O meia Tomás Bastos, ex-Paysandu e atualmente jogando pelo CSA-AL, foi vítima de racismo durante a partida do último domingo (7), contra o Ypiranga-RS, em Erechim, no Rio Grande do Sul, pela segunda rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

O ato racista ocorreu no primeiro tempo do confronto. O jogador se preparava para cobrar um escanteio, quando uma torcedora do Ypiranga, identificada como Gabriela, gritou “vai logo, macaco”.

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O episódio foi testemunhado pelo bandeirinha da partida, que confirmou ter ouvido o grito vindo da arquibancada. A partida chegou a ser paralisada por alguns minutos, tempo necessário para que a torcedora fosse devidamente identificada e retirada do local, sendo encaminhada para uma delegacia instalada no próprio estádio.

No mesmo local, Tomás Bastos registrou um Boletim de Ocorrência e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Em nota oficial publicada nas redes sociais do clube, ainda no domingo, o CSA repudiou o ato racista e disse esperar que os responsáveis sejam responsabilizados.

LEIA A NOTA DO CSA:

O Centro Sportivo Alagoano lamenta profundamente mais um caso de racismo no futebol. Durante a partida deste último domingo, diante do Ypiranga, pela segunda rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, o atleta Tomas Bastos foi vítima de injúria racial por parte de torcedores adversários. Repudiamos veementemente qualquer tipo de discriminação, que precisa ser combatido em qualquer situação. É inadmissível que ainda ocorram fatos desse tipo em 2023, não há espaço para o racismo em nossa sociedade.

O clube reforça que sempre luta contra o racismo, com campanhas e lançamentos de camisas. Em 2021, por exemplo, o CSA entregou uma camisa com a frase “Diga não ao racismo” para o atleta Celsinho, do Londrina, que na época também havia sofrido injúria racial. Reiteramos todo o nosso apoio ao atleta Tomas Bastos neste momento e informamos que um Boletim de Ocorrência (BO) foi feito logo após o fim do jogo. O Azulão repudia todo e qualquer ato de preconceito e espera que os responsáveis respondam pelos seus atos.

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