A torcida do Paysandu recorda o dia 22 de julho com uma grande alegria na história do Re-Pa, afinal de contas o clube nesta mesma data,há 75 anos atrás aplicou a impiedosa goleada de 7 a 0 em cima do rival, a maior do Re-Pa até hoje segundo estatísticas oficiais.

O grande herói da partida não foi o badalado atacante Hélio, jogador que mais vezes marcou na história do Re-Pa,ou os outros atletas como Farias e Nascimento. Um paraense fez um hat-trick e entrou para a história e na memória dos bicolores.

Manoel Cardoso, conhecido como Soiá, nasceu na cidade de Vigia de Nazaré, nordeste do estado e começou a carreira no futebol do Amapá, mas após atuar pelo Uruitá Esporte Clube, time da cidade interessou ao Paysandu onde jogou pelo clube até 1947.


Em meio aos jogos de futebol, Soiá era militar do Exército Brasileiro. Foi justamente em algumas peladas entre os militantes da 26º Batalhão de Caçadores (atualmente conhecido como 2º BIS), que o então vigiense teve maior aproximação com o Paysandu.

Além de marcar na história do emblemático placar, Soiá fez parte do esquadrão de Aço alviceleste que conquistou o pentacampeonato paraense, na década de 40, porém diferente do que foi feito pelo rival nos anos 90, a edição de 1946 do Parazão não foi realizada devido uma briga entre clubes e a Federação Paraense de Desportos (antiga FPF).

O feito anotado pelo quarteto Soiá, Hélio, Farias e Nascimento virou músicas anos mais tarde: Pires Cavalcante, falecido em 2015 escreveu a famosa marchinha uma listra branca, outra listra azul e nos anos 90, o cantor Vic Cidade dedicou um trecho da música ao placar emblemático.

(DOL)

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