Há uma semana, uma leve desconfiança, por parte da torcida do Clube do Remo, ainda pairava no ar sobre o técnico Márcio Fernandes. Até então, foram três empates em três partidas no comando da equipe.

Após sete dias, no entanto, Fernandes conseguiu reverter a situação e mudar a perspectiva dos ressabiados para, agora, um comandante invicto o com grupo, depois das duas vitórias conquistadas neste espaço de tempo, sendo a mais recente por 1 a 0 em cima do Bragantino, pelo jogo de ida do mata-mata que irá definir um dos finalistas para a grande decisão do Campeonato Paraense.

Dessa maneira, com a autoestima em dia, às 16h de hoje, no estádio Mangueirão, o responsável pela comissão técnica, ao lado dos jogadores, espera continuar com o mesmo ímpeto para comprovar a evolução do time nas quatro linhas.

Márcio Fernandes descartou a hipótese de a equipe jogar com o regulamento embaixo do braço, uma vez que qualquer empate garante automaticamente o avanço de fase.


“Não existe isso. Eu acho que se a gente pensar dessa forma, a gente já começa a caminhar para trás e temos que caminhar sempre para frente. Tivemos uma vantagem, não podemos negar isso, mas não quer dizer nada. É um jogo de 180 minutos que passamos 90. Ainda temos mais 90 minutos para definir a nossa situação e classificação”, enfatizou o treinador.

Na realidade, os remistas irão com o mesmo foco para tentar encorpar o seu estilo de jogo e padronização tática que têm sido elogiados durante as partidas. Assim, a mesma onzena que iniciou no Diogão, em Bragança, deverá retornar para hoje, mesmo sem a confirmação antecipada do técnico.

“Essa é a nossa intenção. Vamos trabalhar com isso, sempre com os pés nos chão, sabendo que vamos enfrentar um adversário que fez por onde estar nas semifinais e que merece o nosso respeito. Sabemos da dificuldade que vamos enfrentar, mas junto da nossa torcida, no nosso campo, nós temos todas as condições de conseguir o resultado”, completou.

Pronto para jogar, criar e vencer

 A principal bronca apontada pelos jogadores do Remo após a partida de ida da semifinal do Parazão diante do Bragantino, em que os azulino saíram vitoriosos por 1 a 0, foi a péssima condição do gramado do Diogão. Agora, no Mangueirão, os azulinos querem ratificar a sua evolução e desenvolver um futebol convincente, sobretudo no fator mais pedido pelo treinador Márcio Fernandes, que é a aproximação dos setores e a posse de bola com direito a passes certos.

O meia Douglas Packer, pela característica de articulador, deve monopolizar as atenções nesse quesito. Ele acredita que, em casa, a vantagem será dos mandantes.

“Não temos dúvida. No Mangueirão estamos certos de que iremos fazer uma partida melhor. Vamos manter a bola entre nós e chegar próximo dos atacantes para construir as jogadas importantes para fazer o nosso melhor e garantir uma nova vitória”, comentou.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

 

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