Inaugurado há quase um ano, no dia 7 de dezembro de 2022, o Núcleo Azulino de Saúde e Performance (NASP) passou a ser um divisor de águas na preparação física e no departamento de saúde do Clube do Remo. O espaço, que fica nas dependências do Baenão e substitui o antigo departamento médico, tem influenciado na preparação e no tratamento dos atletas do clube, do futebol profissional aos esportes olímpicos. Com as reformas no centro de treinamento em Outeiro, o clube vem preparando a infraestrutura para um segundo NASP no local.

“O conceito do NASP CT é diferente do NASP Baenão. No CT vamos trabalhar em cima de exercícios funcionais, com pesos livres. Adquirimos um aparelho alemão chamado Kaiser, que é muito bom. Por enquanto ele está no Baenão , onde já há outro. É um equipamento que permite fazer mais de 150 exercícios diferentes, mas é preciso uma esteira adequada para ser instalado, por isso está no estádio, por enquanto”, explicou o médico Jean Klay, chefe do departamento de saúde do clube.

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Entre as funcionalidades do espaço do Baenão estão academia, fisioterapia, sala de enfermagem, consultórios médico e multiprofissional e ainda tratamento “recovery”, que é um método de recuperação muscular pós-treino, além de outros serviços. O do CT terá equipamentos iguais, mas serão espaços distintos. “São conceitos diferentes. Os equipamentos mais pesados ficarão no Baenão, e os mais voltados para exercícios funcionais ficarão no CT”.

De acordo com Klay, os dados desse quase um ano de NASP mostram uma diminuição no número de lesões. “Temos dados dos efeitos do Nasp e isso é sempre analisado. Houve uma redução considerável no percentual de lesões. Usamos um parâmetro que é o número de lesões a cada mil horas de exposição. Começamos com 35 a cada mil horas e no último levantamento esse número tinha caído para 20. É uma redução expressiva”.

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Já quanto ao tempo de recuperação dos jogadores a análise é feita de forma diferente. “São muitas variáveis, mas a percepção é que reduziu bastante. Mas, não só pelos equipamentos. A gente fala muito de equipamentos, mas é um conceito com um trabalho multidisciplinar que segue protocolos científicos e isso tem feito muita diferença”.

Klay destacou que o espaço, apesar de originalmente ter sido pensado para o futebol profissional, hoje é utilizado pela totalidade de atletas do clube, em todas as modalidades. “Já existe um efeito considerável sobre a base, sobre o feminino. O NASP foi concebido para ser usado prioritariamente pelo profissional, mas também é utilizado pela base, feminino e esportes olímpicos”.

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