O técnico do Remo, Ricardo Catalá, atribuiu a derrota em casa para a Tuna Luso, por 3 a 2, a falhas significativas no sistema defensivo da equipe. Em uma análise pós-jogo, Catalá destacou que os três gols sofridos foram resultantes de erros defensivos, mas ressaltou o bom desempenho ofensivo do time, lamentando dois lances decisivos que poderiam ter mudado o resultado.

Catalá apontou um gol anulado equivocadamente e um pênalti não assinalado como momentos-chave que poderiam ter alterado o curso da partida. Apesar de elogiar a criação constante no campo ofensivo, o técnico reconheceu que o desempenho defensivo ficou abaixo do esperado, concedendo oportunidades ao adversário.

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“Sempre tenho dito que é mais fácil falar depois. Tivemos o jogo na mão, um gol anulado de forma equivocada, um pênalti em condição de ter sido feito, mas o que vale é o resultado. O futebol não avalia a performance. A gente criou o tempo todo no campo ofensivo, chegamos no último terço. Agora é desenvolvimento. Defensivamente fizemos um jogo abaixo, porque concedemos oportunidades que não poderíamos. Foram os erros infantis que deram chance ao adversário para marcar, sem tirar o mérito deles”, analisou Catalá.


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O treinador preferiu não apontar peças individuais da responsabilidade pela derrota, assumindo a culpa como coletiva e destacando a responsabilidade do processo de evolução nos treinos. Ele mencionou a presença de jogadores novos no clube e ressaltou o entendimento necessário para alcançar maior consistência defensiva.

“Eu penso que nunca é um atleta só. É muito confortável a gente escolher esse ou aquele para dizer que a responsabilidade é de um lateral ou de um goleiro. A responsabilidade é nossa. Obviamente temos muitos jogadores novos no clube e estamos conhecendo. É importante notar nos jogos e sentir a resposta deles. Tem muito mais coisas positivas acontecendo do que negativas. O lugar para corrigir é nos treinos. Espero evoluir nas próximas e ter maior consistência defensiva”, argumentou.

MÁ ATUAÇÃO DE MARCELO RANGEL

Um dos jogadores mais contestados pela torcida foi o goleiro Marcelo Rangel, a quem foram atribuídos erros em pelo menos dois gols da Tuna Luso. Catalá admitiu que estão conhecendo o goleiro e que a resposta do jogador ainda é uma incógnita. Contudo, reiterou que a responsabilidade pelos gols sofridos é coletiva.

“A gente ainda tá conhecendo ele. Não sei como vai responder. Agora, precisa ficar evidente que não fizemos um bom jogo defensivamente, muito abaixo da capacidade. Todas as oportunidades que eles tiveram e materializaram em gol é responsabilidade coletiva, incluindo eu, o treinador”, ressaltou.

FALTOU FÔLEGO NO FIM DO JOGO

O técnico apontou a fadiga física como um fator, destacando a chegada de novos jogadores que precisam passar por atividades físicas e integração ao grupo. Catalá enfatizou a necessidade de evitar riscos com jogadores que não estão em fadiga e ressaltou o processo contínuo de evolução nas métricas físicas.

“A gente vem evoluindo nas métricas físicas, mas tivemos jogadores chegando, como o Ribamar, que tem 10 dias aqui. O Matheus Anjos eu nem conheci. Estamos num processo de receber atletas, assim como outros que chegaram há pouco tempo. Eles não têm condições de jogar 45 minutos. Por isso tiramos o Echaporã, colocamos pouco o Camilo, o Reniê. Quando percebemos a fadiga, a gente tira para evitar o risco. Mas acredito que esse fator não foi determinante hoje. Não fizemos o que era para fazer. O futebol não aceita desaforo”, afirmou.

O Remo volta a campo na próxima quarta-feira (14), enfrentando o São Francisco em Belém, em busca de recuperação no Campeonato Paraense.

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