Apesar de não estar tendo boas atuações no Campeonato Paraense, era esperado que o Clube do Remo avançasse de fase na Copa do Brasil após o duelo contra o Porto Velho-RO, que não jogava desde maio de 2023. Não foi o que aconteceu.

O Leão de Antônio Baena sucumbiu logo aos 8 minutos de jogo, em gol de jogada aérea. Segundo o técnico Ricardo Catalá, é a jogada defensiva que os azulinos mais estão trabalhando. Ele também demonstrou irritação com a falta que originou o gol.

“Tudo o que eu falar agora irá soar como desculpa. A gente trabalhou pra caramba, avisamos os jogadores, mostramos vídeos, materiais, pedimos para evitar faltas e escanteios e a gente comete uma falta boba, com o adversário de costas do lado da bandeira de escanteio. Faltou agressividade para ganhar esse duelo pelo alto. Não foi um cruzamento com força. Veio no primeiro pau, na região da área onde tínhamos os mais altos. É difícil falar. Temos que continuar trabalhando em silêncio e entregar mais”, destacou.

 

 


“A explicação é que não fizemos um jogo à altura. O gol no início nos desestabilizou e ficamos incomodados, nervosos. Faltou tranquilidade nas tomadas de decisões nas conclusões das jogadas. Nós chegávamos com volume em ambos os tempos. O nervosismo e ânsia de fazer o gol atrapalha as tomadas de decisão. Mais uma vez, a gente tomou um gol bobo. O adversário estava de costas e fizemos uma falta totalmente desnecessária, inadmissível. E a gente treinou muito a bola parada. É o que mais estamos treinado. Infelizmente o gol do adversário saiu assim”, ressaltou.

Diante da Locomotiva, o Remo teve 38 finalizações, sendo 13 no gol, 10 para fora e 15 bloqueadas, além de 10 escanteios. Ou seja, o Leão conseguiu um bom volume de jogo, mas não teve capacidade para mudar o placar.

“Eu discordo que não fomos bem no primeiro tempo. Finalizamos 11 vezes. O que faltou foi capricho e competência. Tivemos duas bolas na trave, o goleiro deles em uma tarde feliz, fazendo defesas milagrosas. Faltou tranquilidade. Tivemos volumes e criamos bastante nos últimos 15 minutos. Precisamos ser competentes nas oportunidades que criamos”.

Mudanças na equipe titular:

“Não fizemos muitas mudanças. Apenas duas. Optamos por colocar o Renato no lugar do Jaderson, que saiu lesionado na última partida. O Renato é um cara mais alto e nos ajudaria nas bolas paradas. O Ytalo viajou no sacrifício, pois está com um problema na panturrilha, e por isso optamos pelo Ribamar, mesmo ele não estando 100% fisicamente. O Ytalo quis viajar para nos ajudar. Essas foram as trocas”.

 

 

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