Se para clubes acostumados com grandes cifras, a Copa do Brasil representa uma espécie de “galinha dos ovos de ouro”, imagine para equipes que não possuem um alto investimento, como é o caso do Cametá, que, hoje, decide uma vaga no torneio de 2024, contra o Paysandu. Para o Mapará, a partida representa uma decisão de campeonato. Assim sendo, o técnico Rogerinho Gameleira deve mandar a campo o melhor que dispõe em seu elenco. A formação não difere muito da que empatou o jogo de ida, no Parque do Bacurau, por 1 a 1, deixando a decisão em aberto para o confronto das 20h, na Curuzu.
Paysandu e Cametá se enfrentam em duelo que vale R$ 750 mil
Gameleira e Cametá: Uma combinação de sucesso no Parazão
A equipe do interior já tem garantido para a próxima temporada a disputa do Campeonato Paraense, Brasileiro da Série D e pretende fechar o calendário com participação na competição mais democrática do futebol brasileiro. Este ano, o Águia de Marabá, outra agremiação de porte médio do futebol local, pôde constatar o quanto é importante, financeiramente, participar da Copa do Brasil. O Azulão teve o maior faturamento de sua história em um só ano – quase R$ 4 milhões. O Mapará espera seguir o exemplo do time de Marabá, no ano que vem, e o primeiro passo é assegurar presença no torneio.
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A Copa do Brasil não é novidade na história do Cametá. Caso garanta presença na edição do ano que vem, o time estará disputando a competição pela segunda vez em sua história. A primeira aconteceu em 2013. A presença na disputa se deu em razão do título do Estadual, conquistado pelo time no ano anterior. Mas a campanha do Mapará não deixou saudades ao seu torcedor. A equipe foi eliminada logo na primeira fase ao ser goleada, por 7 a 0, pelo Atlético-GO, em pleno Parque do Bacurau, resultado que acabou, conforme o regulamento, sustando o jogo de volta, que seria em Goiânia.
