A presença da seleção brasileira sub-23 nas Olimpíadas de Paris 2024 será decidida nada mais nada menos do que em um superclássico mundial, contra a Argentina, a partir das 17h30 deste domingo, pela última rodada do quadrangular final do Torneio Pré-Olímpico Sul-Americano.

Se vencer, o Brasil garante vaga nos Jogos Olímpicos. Em caso de empate, a delegação brasileira precisa que a Venezuela, país-sede, não vença seu jogo diante do Paraguai. Caso os donos da casa vençam, aí a disputa vai para os critérios de desempate. Mas, se sair derrotado do clássico, o Brasil dará adeus na busca pela terceira medalha da maior competição esportiva do mundo.

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Depois de estrear com derrota, na última quinta-feira (8), para o Paraguai, o clima era de tudo ou nada. Não à toa, o jogo frente à Venezuela foi tenso e intenso durante toda a sua disputa. Mauricio e Guilherme Biro foram os autores dos gols da equipe na vitória por 2 a 1. Jeovany Bolívar descontou para o adversário.


Com duas pedreiras encaradas neste Pré-Olímpico, o cenário contra a Argentina tende a ser do mesmo jeito ou até pior visto a necessidade ainda maior dos nossos hermanos em garantir a pontuação máxima.

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Nos dois jogos realizados na competição, o time argentino não passou de dois empates. O mais recente, também na quinta-feira, em jogo de altíssima emoção contra o Paraguai, que encerrou em 3 a 3. A dupla igualdade faz com que a Argentina jogue exclusivamente pelo triunfo se quiser ir à Olimpíada. Qualquer outro resultado determinará a sua despedida.

O atacante Endrick, que já enfrentou o tradicional rival, quando convocado para a seleção principal, almeja usar do último encontro como o gás necessário para auxiliar na busca pela classificação. “É um clássico, não tenho boa memória da Argentina, porque, quando estava na seleção principal, perdemos para eles no Maracanã, e agora vou trabalhar de novo para se Deus quiser fazer um bom jogo contra a Argentina”, destaca.

HISTÓRICO

O time do Brasil tem um histórico geral de bons resultados na disputa qualificatória, que foi instituída como método de classificação na Olimpíada de Roma, em 1960. Houve, porém, fracassos marcantes, que deixaram a equipe fora de três edições dos Jogos. Em 1980 (Moscou), 1992 (Barcelona) e 2004 (Atenas), o campeonato olímpico masculino de futebol não teve o Brasil.

Nesta edição, apesar de ter avançado da primeira fase como líder do Grupo A, com três vitórias em quatro jogos, o Brasil não exibe um futebol convincente na competição, sobretudo com fragilidades no setor defensivo, e tem sido dependente de jogadas individuais no ataque, principalmente com Endrick.

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