Bruno Lage, o técnico do Botafogo, mostrou uma nova faceta após o empate contra o Goiás. Depois de várias coletivas polêmicas, nas quais usou palavrões, questionou a lisura do Campeonato Brasileiro e até cogitou renunciar ao cargo, o treinador português adotou um tom mais calmo e sereno para enfrentar as críticas.

Lage não se esquivou das perguntas sobre suas escolhas na escalação inicial, mas também não admitiu que algumas delas foram equivocadas, como a decisão de deixar Tiquinho Soares no banco. Ele também não sinalizou que pretende fazer alterações na estrutura da equipe.

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A mudança de postura de Lage parece ter sido influenciada pela coletiva após o jogo contra o Flamengo, considerada a mais emblemática desde sua chegada ao Botafogo. Naquele momento, quando foi questionado sobre suas escolhas táticas, o treinador ameaçou colocar seu cargo à disposição da diretoria em uma resposta que durou quase dez minutos.

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Ele disse que estava tentando proteger o elenco das críticas, mas sua reação foi vista como um sinal de que não estava suportando a pressão da derrota e agiu de forma impulsiva.

AGRADECIMENTO À TORCIDA

No entanto, após o empate contra o Goiás, na noite da última segunda-feira (2), Bruno Lage mostrou uma postura diferente. Mesmo sendo vaiado pelos torcedores ao deixar o campo, o treinador aplaudiu a torcida e, durante a coletiva, explicou que estava reconhecendo o apoio maciço dos botafoguenses na partida. Segundo ele, os aplausos foram de apoio.

“As palmas foram de apoio. A torcida pode vaiar quem eles entenderem. Eu estou agradecendo o fato deles seguirem apoiando a equipe. Eu não tenho dupla cara, não sou hipócrita, tenho falado da forma como os torcedores apoiam a equipe. E tem o meu agradecimento de terem nos apoiado”, explicou.

TIQUINHO NO BANCO

Além disso, Bruno Lage abandonou clichês como “contra tudo e contra todos”, preferindo justificar suas escolhas com base no desempenho da equipe no campo e questões físicas dos jogadores. Mesmo ao deixar Tiquinho no banco em favor de Diego Costa, Lage ressaltou as qualidades do jogador veterano e explicou que a decisão foi uma questão de opção tática, sem retirar mérito de Tiquinho.

“A primeira bola de gol do jogo é do Diego, que é quase um pênalti. Mas não substituímos Tiquinho por jogador qualquer. Substituímos pelo Diego Costa. Jogador experiente, que já foi campeão brasileiro e jogou na Premier League”, argumentou Lage.

“O resultado desta alteração vem em função de tudo. O Tiquinho tem sido um dos jogadores mais importantes da temporada. Tem feito os gols que têm feito para a equipe, mas o próximo jogador recentemente disse que vem de lesão difícil, complicada, em que quase bateu recorde de recuperação para voltar a estar disponível. Na minha opinião nos últimos jogos não foi aquele Tiquinho que a gente via até o momento da lesão”, completou.

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