O atleta Paulo André está confinado no reality show da TV Globo, o Big Brother Brasil, desde janeiro. Ele abdicou dos treinos e de competições importantes para participar do programa televisivo que premia seu vencedor com 1,5 milhão de reais. No entanto, ele continua recebendo auxílio do Bolsa Atleta  e recebendo encargos que, somados ao sálario de terceiro-sargento de Marinha, ultrapassam a faixa de 8.000 reais mensais.

Aqui fora, o ministro da Cidadania, João Roma, mostrou-se surpreso ao ser informado que o velocista, que participou dos Jogos Olímpicos emm 2021, ainda está recebendo assistência do Gorverno enquanto disputa o reality.


À frente da pasta que está acima da Secretaria Especial do Esporte, Roma reconhece que o montante pago tem a ver com os resultados obtidos pelo atleta em 2021, mas diz que irá “verificar” a situação do velocista e a possibilidade de cortar o benefício. “Se ele está no programa e recebendo o Bolsa Atleta, eu acredito que possa ser cortado sim. Vou verificar”, afirmou ele, em entrevista a VEJA. “Eu preciso checar as condicionantes para entender essa situação”. Adevertência, suspensão e até o cancelamento do benefício estão previstos nos editais dos programas assistência.

Roma defende os programas de incentivo, no entanto, e reconhece que foram primordiais para que o Brasil atingisse um volume recorde de medalhas nos últimos jogos – foram 21 medalhas nas Olímpiadas e 72 pódios nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2021. “A gente cresceu ouvindo que o Brasil não investia na base do esporte. Hoje, nós conseguimos verncer isso atuando muito forte justamente na base. No ano passado, mais de 85% dos atletas olímpicos e 92% dos atletas dos taletas paraolímpicos foram contemplados com o Bolsa Atleta ou Bosa Pódio. Isso faz toda diferença para ele”, que inaugurou na última sexta-feira, 11, uma unidade de “Estação de cidadania”, projeto e aopoio ao esporte para crianças e jovens, em Ribeirão Preto (SP)

No caso de Paulo André, o atleta recebe 1.850 reais por mês pelo Bolsa Atleta federal, 2.000 reais pelo Bolsa Atleta Capixaba, e um sálario próximo a 5.000 reais pela patente que ocupa na Marinha. Eele ainda recebe uma quantia da Confederação Brasileira de Atleetismo (CBAt) por integrar a seleção permanente da categoria, e também se qualificou para receceber o Bolsa Pódio, programa que paga 5 mil a 15 mil reais mensais, mas não entregou os documentos para garantir o benefício.

Read More

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui