Autor do segundo gol na goleada por 4 a 0 do Remo sobre o Cametá, que garantiu o Leão Azul na final do Campeonato Paraense, o atacante Jean Silva meteu uma cambalhota na comemoração após balançar as redes. Perguntado sobre o motivo que o levou a fazer isso, ele relembrou a infância em Ferros, Minas Gerais, onde praticava capoeira, além do futebol.

“São minhas raízes. Eu, como todo menino preto, tem projetos culturais na minha cidade e minha mãe fazia questão que participasse. Fiz por muitos anos, eu e meu irmão. Sempre quando meu irmão fazia gols, ele também fazia essa comemoração. Fomos muito felizes na nossa infância, apesar de tudo. A capoeira fez parte disso”, destacou.

Jean Silva chegou ao Baenão com status de titular, mas teve uma lesão e acabou perdendo espaço. Na segunda partida contra o Corinthians pela Copa do Brasil ele entrou muito bem no segundo tempo e isso o fez ganhar nova oportunidade entre os 11 iniciais de Marcelo Cabo. O atacante chegou aos 13 jogos e marcou seu terceiro gol pelo time remista.

“Atacante tem que ter bons números e eu estou feliz por esses, mas estou em busca de mais. Respeitando todos os meus companheiros, são excelentes jogadores. Admiro eles, todo dia aprendo com eles. Apesar da minha experiência, sou um cara que busco aprender com todo mundo, desde os mais novos”, ressaltou.













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O Remo está na final do Campeonato Paraense 2023, onde irá encarar o Águia de Marabá na busca pelo 48º título estadual da sua história. Para Jean Silva, apesar dos 36 anos, está sendo uma ótima experiência e com muito aprendizado no Baenão, onde, segundo ele, aprende diariamente com os seus companheiros azulinos.

“Jogar com Pablo e Muriqui, não só com os dois, mas com Galdezani, Richard, Uchôa… os caras são muito bons tecnicamente. Fico naquela: ‘será que eu vou conseguir acompanhar eles?’. Mas é bom jogar com jogadores bons. Fico muito feliz de ser uma engrenagem para eles brilharem. Entendo meu papel e sou muito feliz em desempenhar ele”, concluiu.

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