Terceiro colocado no Campeonato Paraense com 14 pontos, o Castanhal depende apenas das próprias forças para se classificar para a semifinal e alcançar o primeiro objetivo traçado no ano, que é a vaga para a Série D do Brasileiro do ano que vem. Quando a competição voltar, o Japiim recebe em casa o Tapajós e precisa vencer para se classificar à semifinal com uma rodada de antecipação. De acordo com o técnico Artur Oliveira, daí em diante o clube vai atrás da vaga para a Copa do Brasil e, se possível, o título estadual.

Quando o campeonato for retomado, o Castanhal não contará com o artilheiro do Parazão, Pecel, que foi emprestado ao Boavista-RJ até o final do Campeonato Carioca. Com a proximidade do retorno dos treinos, o clube começa a se preparar para a volta dos jogos. Semana passada, o Japiim anunciou parceria com uma empresa de sanitização, que trabalhará no CT do clube, no alojamento, no refeitório, na rouparia, no vestiário e na diretoria. A outra parceria é com o Hospital São José, de Castanhal, onde serão feitos os testes de Covid-19, para o elenco, comissão técnica, diretoria e também funcionários.

O técnico Artur Oliveira falou com a reportagem sobre a volta do campeonato em plena pandemia, do acompanhamento dos treinos do elenco e dos objetivos do Japiim em 2020. Confira.


O trabalho que vem sendo feito no Japiim ainda é pensando no título ou apenas para garantir o calendário do ano que vem?

Temos os projetos bem definidos. Nossa missão no começo do ano é garantir uma competição nacional ano que vem. Nosso primeiro passo é conquistar a vaga para a Série D. Depois disso, buscar a Copa do Brasil e a disputa do título. Se estivermos entre os quatro finalistas vamos em busca do título, sim (…) Não vai ter torcida e nem pressão sobre a arbitragem. A disputa estará aberta.

Pelo monitoramento da comissão técnica dá para saber a real condição do elenco?

Sempre monitoramos os atletas. Eles tiveram um período de folga e outro de mais trabalho. a comissão técnica cobra que os treinos sejam passados para que a gente possa fazer esse acompanhamento. Sabemos que o campeonato está próximo de voltar e estamos nos preparando para estarmos numa situação física razoável.

Como você vê a possibilidade de retorno do Parazão, já que o Estado ainda é um dos centros de infecção da pandemia e é esperado um aumento no número de casos?

Mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. Está acontecendo em outros Estados. Vamos ter que conviver com a presença desse vírus. O importante é que os cuidados estão sendo tomados. O Castanhal tem uma estrutura que dá condições que tenhamos mais controle dos atletas e do dia a dia deles.

(Diário do Pará)

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