O Clube do Remo está passando por uma fase de transição após a saída do técnico Ricardo Catalá. A decisão foi confirmada por Sérgio Papellin, executivo de futebol do clube, na noite da última quinta-feira (28). Enquanto a contratação de um novo treinador não é oficializada, a equipe será comandada interinamente por Agnaldo de Jesus e Mariozinho.
Papellin destacou que o Leão Azul continuará trabalhando com a comissão técnica permanente do clube, que conta ainda com o preparador físico Rafael Raposo e o preparador de goleiros recém-contratado Daniel Crizel. O executivo também enfatizou a necessidade de encontrar um novo técnico que possa unir os jogadores do clube e criar uma equipe coesa e vitoriosa.
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“Vamos trabalhar com a comissão que temos em casa. Mariozinho, Agnaldo, Rafael. Já chegou o Daniel, em um momento turbulento. Vamos em busca de um novo técnico. Nós contratamos bons jogadores, que jogariam a Série B fácil, mas nem sempre, quando se junta bons jogadores, você consegue dar liga, encaixar. Não conseguimos evoluir, fazer bons jogos. Futebol é como um espetáculo, é preciso vencer e convencer a torcida”, destacou Papellin, durante coletiva de imprensa.
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Dessa forma, caberá a Agnaldo de Jesus, ex-jogador que se destacou nas décadas de 90 com seis conquistas estaduais, e técnico responsável pelo título 100% do Parazão em 2004, liderar a comissão técnica interina. Além de seu papel como coordenador das categorias de base, ele também fez parte da comissão técnica que levou o Remo ao acesso para a Série C em 2015.
Mariozinho, que tem experiência nas categorias de base do Remo e do Paysandu e comandou o Santa Cruz de Cuiarana no Parazão de 2013, também faz parte da comissão técnica permanense do Leão. Como jogador, ele fez parte do elenco azulino que conquistou o título Paraense com 100% de aproveitamento em 2004.
Enquanto a dupla assume a responsabilidade interina na última rodada da fase de classificação do Parazão 2024, o telefone de Sérgio Papellin deve “tocar umas 50 vezes” na busca por um novo treinador para o Remo, conforme o disse o próprio executivo de futebol, por ocasião do anúnico oficial da demissão de Ricardo Catalá.
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