Quando se fala na arrancada do Paysandu na Série C do Campeonato Brasileiro e do acesso estar tão perto, a Fiel Bicolor agradece muito o técnico Hélio dos Anjos, e não é para menos. O treinador de 65 anos revolucionou a mentalidade dentro da Curuzu.

Autêntico, verdadeiro, espontâneo e sincero, o “Vovô Hélio” é sinônimo de trabalho, muito trabalho. Mas para isso ele precisa de uma equipe de profissionais que estejam à altura das exigências que o mesmo pede para os atletas.

Um desses especialistas é o preparador físico Thomaz Lucena, que trabalhou com Hélio dos Anjos no Náutico e virou homem de confiança. Ele chegou junto com o técnico, no final de junho, e precisou dar início a um novo trabalho no meio de uma temporada cheia de jogos. Foi desafiador!

“É um prazer muito grande trabalhar com o professor Hélio. Ele nos dá abertura para desenvolver o melhor trabalho possível dentro do clube. Realmente é um desafio muito grande mudar a característica da preparação física no meio da temporada, onde os atletas já vinham realizando um trabalho há bastante tempo e mudar isso no meio de jogos, de um calendário bem congestionado como é o nosso no Brasil. Porém, eu tenho que exaltar ao máximo o comprometimento dos atletas que se dedicaram muito nas mudanças, nas novas ideias que foram implantadas no clube, para que a gente pudesse retomar o mais rápido possível”, destacou em conversa exclusiva com o DOL.

 











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E, realmente, a mudança no desempenho físico do Paysandu foi notável e, hoje, o torcedor pode ver um time que corre bastante do início ao fim, sempre em grande intensidade. A preocupação com as lesões, por conta da mudança de trabalho, foi a principal aflição de Thomaz Lucena.

“Foi um trabalho gradativo, onde fomos elevando os níveis de volume, intensidade, de força, carga, para que os atletas pudessem se adaptar o mais rápido possível. Aí, é claro que surgem as dúvidas com problemas de possíveis lesões. Será que pode acontecer algum tipo com essa mudança drástica de treinos? Soubemos controlar bem. Tivemos poucas lesões. Acredito que apenas dois atletas sentiram essa transição. Conseguimos fazer um trabalho bem legal”, ressaltou.

 











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Após a derrota para o Brusque, dois dias depois da chegada da nova comissão técnica, Hélio dos Anjos disse que os jogadores iriam “sangrar” para continuarem jogando, pois a postura do Paysandu precisava mudar, principalmente a parte física. Foi quando os hábitos na Curuzu mudaram, não somente em campo.

“A primeira mudança foi a apresentação dos atletas. Antes, eles chegavam em cima do treino e não faziam um trabalho direcionado do que eu busco todos os dias. Hoje, o atleta de futebol chega 1h30 antes de começar o treinamento. Ele passa por todo um processo com a fisiologia, onde fazem os questionamentos diários de como eles estão. O departamento de nutrição, capitaneado pela Juliana, também está envolvido. Eles participam de todo um processo. É uma triagem para que possamos encaminhar o processo individualizado. Tem também a fisioterapia, onde eles fazem pilates diariamente. Criamos uma dose diária que damos aos atletas antes do treinamento principal do campo. É o que chamamos de treinamento indoor. São doses diárias de força, preventivo, estabilidade, mobilidade, assim eles nos dão sustentação para que tenhamos resultados muito bons no fim da temporada”, explicou.

 











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Cuidados especiais:

“Existe um programa individualizado para determinados atletas. Temos atenção especial com alguns, que são os mais experientes, na faixa dos 35, 36 anos. Queira ou não, requerem um pouco mais de atenção e cuidado. Essa carga de treinamento é bem individualizada e faz com que a gente proteja todos os atletas para que não sofram com lesões durante a temporada”.

 











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Acompanhamento da evolução física:

“Sobre as métricas e indicadores de intensidade, chegamos aqui com o nível de treinamento um pouco abaixo. Não é segredo para ninguém. Eles percorriam um volume baixo durante a semana. Um volume de quilometragem baixo, já contando com o jogo. Hoje, aumentamos 100% esse volume de intensidade. Antes, os atletas que faziam 500 metros de alta intensidade na semana, hoje tem uns que fazem mais de mil metros. Tem atleta que bateu dois mil metros de alta intensidade. É algo muito, muito, muito grande para o momento. É o normal que gostamos de trabalhar. Nosso treinamento, performance, cobrança, são muito altos”.

 











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Os resultados chegaram:

“O atleta de futebol tem tudo para dar. Ele tem o corpo preparado para todo tipo de intervenção. Foi muito bom contar com o profissionalismo deles, que nos ajudaram bastante nessa questão de mudança e nova maneira de trabalhar. Todos estão adaptados, respondendo bem aos treinamentos. Nossos números, na temporada do Paysandu, os melhores números da equipe são sob o comando do professor Hélio. Acredito que já estamos com um top5 composto por jogos na nossa gestão. Isso mostra que todo o trabalho está dando certo, de toda a comissão, todo o staff que vem dando esse suporte aos atletas para que eles possam dar o melhor em campo e render o que o torcedor espera”.    

 











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Papão voando fisicamente:

“O melhor jogo nosso, na temporada, em relação a dados físicos e fisiológicos, foi esse último contra o Botafogo-PB, em João Pessoa. Ele foi o top1 do Paysandu no ano desses atletas. Mostra que estamos melhorando a cada jogo, a cada semana o nosso nível de treinamento, de trabalho. Os atletas estão a cada dia mais performando em alto nível. É o que esperamos”.

 











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