Embora não se trate de delação premiada da Lava Jato, a lista de atletas supostamente pretendidos e já acertados com o Paysandu, mantida em sigilo pelos cartolas, a cada dia ganha novos vazamentos. A contratação desses jogadores, porém, só será confirmada ou não na apresentação do elenco para a disputa da Série B do Brasileiro. Ontem, surgiu a informação, extraoficial, claro, da pré-contratação do meia Fernando Gabriel, jogador de 28 anos e que atuou pelo Novorizontino-SP no Paulistão.

A direção do Papão, tendo à frente o presidente Sérgio Serra, não confirma a negociação com o apoiador. Mas uma fonte envolvida nas conversações com os atletas assegura que o meio-campista só deixará de vestir a camisa do clube caso apareça uma proposta do exterior ou de uma equipe da Série A, o que, segundo o informante, “parece ser algo um pouco difícil”.


“O Gabriel já assinou o que chamamos de pré-contrato e a tendência é que ele seja jogador do Paysandu no restante da temporada”, ratificou a fonte. O apoiador se juntaria ao zagueiro Gualberto, de volta à Curuzu, após defender o Botafogo-SP, o meia Pedro Carmona, ex-Audax-SP, e o meia-atacante Tiago Mandi, ex-Águia de Marabá.

Se na Lava Jato a preocupação em barrar os vazamentos se deve a preservação das investigações da operação, no caso da contratação dos atletas, o objetivo é bem diferente e até justificável. A direção bicolor quer evitar que o anúncio antecipado das aquisições venha a desmotivar os atuais jogadores do clube, que disputa duas semifinais paralelas, a do Parazão, contra o São Raimundo, de Santarém, e da Copa Verde, diante do Santos, do Amapá.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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