“O futebol não é só aquele momento em que estamos assistindo a uma partida. O futebol perpassa nossa cultura popular, nosso cotidiano, as artes visuais e, recebemos essa missão muito entusiasmados porque o futebol é democrático e o nosso desafio é pensar nesse espaço aberto, diversificado e acessível a todos”.

Com essas palavras, o diretor do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM) da Secult, Armando Sobral, apresentou o pré-projeto do Museu do Futebol, que deve ser instalado no Estádio Estadual Jornalista Edgar Proença (Mangueirão) nos próximos meses.

A apresentação foi realizada durante um encontro na tarde desta quinta-feira (9), promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), que contou com a participação da sociedade civil, imprensa esportiva e representantes da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel); Secretaria de Estado de Turismo (Setur); Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa) e da Federação Paraense de Futebol (FPF).

 











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Vídeo: Veja as últimas etapas das obras no estádio Mangueirão


Segundo a secretária de Cultura, Úrsula Vidal, o encontro para apresentar o pré-projeto foi idealizado para que a sociedade participasse do momento de construção e ajustes que devem ser feitos para a finalização do projeto. “Esse é um momento de escuta e participação de todos, assim podemos alinhar, implementar e aprimorar o projeto junto à sociedade civil. A entrega deve acontecer junto à reinauguração do Mangueirão”, ressalta.

No ano em que o “Colosso do Bengui” completa 45 anos, o nascimento do Museu do Futebol vem coroar toda a história que o esporte tem com as camadas populares da sociedade. Por muito tempo os museus foram espaços restritos a determinados grupos de pessoas e, nesta iniciativa, o projeto aproxima e conecta o povo ao passado, presente e futuro do futebol paraense e seus clubes.

“O museu deve representar esse caráter social que o futebol tem na vida das pessoas, na superação dos desafios e que transmite valores éticos para as novas gerações. A cultura futebolística no Estado tem uma conexão muito forte com a população, nossa missão é transformar este espaço num lugar democrático, onde os visitantes possam interagir e imergir na história e evolução do futebol”, comenta Sobral.

De acordo com o diretor do SIMM, responsável pela pesquisa e curadoria do espaço, os visitantes do museu, que terá cerca de 180 metros quadrados, vão encontrar dispositivos de natureza física e interativos de aspecto tecnológico, ou seja, o museu terá um pequeno acervo de objetos. Por exemplo, em um dos espaços as pessoas terão acesso à réplica da taça do Campeonato Paraense, assim como poderão interagir em áreas imersivas com imagens e acontecimentos.

 











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Com ou sem barreiras: saiba como será o novo Mangueirão

O diretor jurídico da Federação Paraense de Futebol (FPF), André Cavalcante, alega que esta é uma grande oportunidade de trazer o conceito de “match day” para o Pará, onde o torcedor pode passar o dia no estádio de forma segura, interessante e confortável, passear no museu horas antes da partida iniciar, adquirir produtos licenciados, consumindo e gerando recursos ao seu clube.

“É com muita satisfação que recebemos a notícia do museu do futebol, esse projeto é muito importante para que possamos desenvolver o conceito do match day por aqui. Gostaria de parabenizar as secretarias envolvidas, agora o futebol paraense consegue conversar junto ao governo e, pela primeira vez, a federação já conseguiu captar cerca de sete patrocinadores. Então, é um dia importante para a cultura do futebol paraense, essa cultura centenária e fantástica”, afirma.

 Novo espaço promete incentivar o turismo

A exemplo de outras capitais, como São Paulo e Minas Gerais, os museus, quando acoplados aos estádios, movimentam o turismo, uma vez que, esses espaços não só atraem os visitantes locais como chamam a atenção de turistas que chegam à cidade e pretendem conhecer mais profundamente sobre sua história.

Estádio Mangueirão terá museu do futebol. Veja!

Para Eduardo Costa, secretário de Turismo do Pará, tanto os clubes quanto a sociedade paraense têm muito a ganhar com a instalação do museu no estádio. “Os grandes centros e estádios promovem este tipo de interação e dá muito certo. Vamos pensar num espaço de convivência, num espaço em que os times possam vender seus materiais, ao mesmo tempo em que os visitantes se envolvem e conhecem a história e a evolução do futebol paraense. Sem dúvida será um ponto a mais no turismo, o estado vai gerar emprego e renda, será uma grande responsabilidade assumida, mas iremos fazer o melhor possível neste projeto”, alega.

De acordo com o secretário de Esporte e Lazer do estado, Cássio Andrade, este é um momento histórico que eleva o Pará ao cenário nacional do futebol. “A aquisição dos equipamentos externos e internos do novo Mangueirão é de responsabilidade da secretaria e estamos com muito ânimo para entregar esse projeto. Será uma verdadeira imersão na cultura futebolística do Estado e acreditamos que o mais breve possível a população vai ganhar mais esse espaço que resgata a história do futebol brasileiro e paraense”, encerra.

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