O Vasco da Gama ganhou o apoio oficial de parlamentares do Rio de Janeiro e também da Associação de Moradores da Barreira do Vasco na tentativa de liberar a volta ao público em São Januário.

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou uma moção de repúdio contra a medida da Justiça Estadual de interditar o estádio de São Januário para o público. A proposta foi feita pelo Vereador Pedro Duarte (Novo-RJ) e teve a assinatura de 26 parlamentares.

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O deputado federal, Tarcísio Motta, e a deputada estadual, Dani Monteiro – ambos do PSOL – também se manifestaram e criaram um abaixo-assinado eletrônico com o nome de “Libera São Januário”.

Já a Associação de Moradores da Barreira do Vasco – comunidade vizinha a São Januário – encaminhou uma carta ao presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, José Perdiz, solicitando que o Cruzmaltino não seja punido novamente.


 











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O STJD julgará nesta quinta-feira (24), à tarde, o recurso da Procuradoria que sugere que a pena ao Vasco seja ampliada.

O time cruzmaltino cumpriu quatro jogos com portões fechados por conta de incidentes ocorridos na partida contra o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro.

Torcedores vascaínos convocaram um protesto na frente do STJD durante a sessão.

Já no próximo dia 30 o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgará o recurso do Vasco pedindo a liberação de público em São Januário, algo que está proibido, atualmente, pelo TJRJ.

COMUNIDADE CITA ‘INSULTOS PRECONCEITUOSOS E ELITISTAS’

Na carta enviada ao STJD, a Associação de Moradores da Barreira do Vasco classifica como “insultos preconceituosos e elitistas” um trecho do relatório do juiz Marcello Rubioli, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos.

“Diferentemente dos insultos preconceituosos e elitistas contra os moradores da Barreira do Vasco registrados no processo que corre contra o Vasco da Gama na Justiça Estadual, podemos garantir que nossa comunidade não é causadora de violência e nem gera qualquer risco aos torcedores que frequentam São Januário. Ao contrário, temos muito orgulho de celebrarmos o melhor e mais autêntico pré-jogo do futebol brasileiro, num ambiente democrático e inclusivo, onde a cultura popular encanta os frequentadores com sua alegria e vivacidade”, diz a carta.

No trecho polêmico, o juiz Marcelo Rubioli cita a Barreira do Vasco como uma das justificativas para a interdição: “Para contextualizar a total falta de condições de operação do local, partindo da área externa à interna, vê-se que todo o complexo é cercado pela Comunidade da Barreira do Vasco, de onde se ouve, comumente, estampidos de disparos de armas de fogo oriundos do tráfico de drogas lá instalado, o que gera clima de insegurança para chegar e sair do estádio. São ruas estreitas, sem área de escape, que sempre ficam lotadas de torcedores se embriagando antes de entrar no estádio”.

MOÇÃO CITA PERDAS ECONÔMICAS PARA AS COMUNIDADES VIZINHAS

Na moção de repúdio da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, os parlamentares também citam que a justificativa “só pode estar balizada em elitismo e preconceito”. E frisa as perdas econômicas que as comunidades vizinhas sofrem sem jogos do Vasco em São Januário:

“Esperamos que o público possa voltar ao estádio o quanto antes, importantíssimo não só para a torcida do Vasco que frequenta São Januário, um dos estádios mais tradicionais do país, mas para todos da região de São Cristóvão, da Barreira do Vasco, do Morro do Tuiutí e da comunidade do Arará, que certamente perderam e seguem perdendo desportiva e economicamente com a ausência da torcida no estádio”.

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