Depois do jogo de quarta-feira, o centroavante Danrlei chegou a quatro gols no Parazão, igualando-se ao meia-atacante Dioguinho. Ele também soma quatro assistências, o mesmo número do meia Marlon. Ou seja, ninguém na Curuzu participou mais lances de gols quanto ele, sendo que ele ainda reclama por uma assistência no primeiro jogo com o Tapajós, no cruzamento que deu e foi interceptado para dentro da rede pelo volante Felipe Macena, marcando gol contra. O atacante de Baião de 26 anos garante viver seu melhor momento na carreira e projeta a luta pela artilharia do Campeonato Paraense.
“É gostoso ter o carinho da torcida, dos companheiros. Estou muito feliz com esse momento que estou vivendo. Avalio esse como o melhor momento da minha vida profissional. Estou feliz e muito motivado. Peço a Deus que tudo dê certo”, confirma Danrlei.
Com os quatro gols na competição estadual, o camisa 9 do Papão tem dois a menos que o azulino Bruno Alves e o cruzmaltino Paulo Rangel, atuais goleadores do Parazão. Danrlei avalia como muito importante a busca por essa marca. “Uma artilharia é muito importante. Comentei com minha esposa que nunca desisto e que ia trabalhar para conquistar essa artilharia, que seria muito boa para mim e para o Paysandu”, Danrlei.
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Além do gol, Danrlei também protagonizou outro lance da partida de quarta-feira. Aos 28 minutos do segundo tempo, ele dividiu uma bola com o zagueiro Douglas e levou a pior. O braço do zagueiro acertou o rosto do centroavante, que teve que ser substituído com uma lesão na região ocular direita. Ele levou dois pontos no rosto e foi liberado ainda à noite para voltar para casa. Ao afirmar que está bem, deixou claro que já está pronto para entrar em campo pela semifinal.
“Estou bem. A cotovelada que levei preocupou muita gente, minha família principalmente, mas estou bem. Cheguei em casa tarde, vindo do hospital, mas sabendo que vencemos e classificados”, disse. “Levei dois pontos no rosto, mas se o professor precisar de mim já estou à disposição”, completou Danrlei.
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O ocorrido gerou reclamações do treinador Márcio Fernandes. “O árbitro estava encoberto no lance, mas o bandeira estava de frente para o lance. Acho que falta cooperação. O zagueiro do Tapajós deu um soco no rosto do Danrlei e teve um corte no rosto dele”. O jogador lamentou a interpretação do árbitro no lance. “Ele falou que machuquei o rosto no gramado. Não existe isso. Cheguei a ficar inconsciente. Os jogos são muito pegados. Acontece de ter jogadores mal intencionados. Espero que quem se lesionou na rodada esteja bem e possa estar em campo”.
Como tem como uma das principais características a força física e nunca desistir, não raro Danrlei tem que ir para o choque contra os zagueiros adversário. Situação que faz com que quase sempre saia de campo com algumas pancadas a mais. “Na maioria dos jogos eu saio de campo com dores, tendo levado algumas pancadas. Sou um jogador que busca o contato e esses lances mais duros acontecem”.
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