Foi oficialmente lançada nesta quarta-feira (16) a Super Liga Pará, maior competição de futebol amador do estado. O projeto, que reunirá mais de 800 equipes de 75 municípios, tem previsão de impactar diretamente cerca de 15 mil jovens atletas em todo o Pará. A iniciativa é organizada pela Federação Paraense de Futebol (FPF), em parceria com a Organização Paraense de Administração Pública (OPA), com patrocínio da Equatorial Pará e apoio do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte.

A Super Liga será dividida em duas etapas: municipal e regional. Na fase inicial, cada município contará com a participação de 8 a 16 equipes, que disputarão internamente o título local. Os campeões de cada cidade avançarão para a fase regional, que será disputada em jogos únicos até que se definam os 12 vencedores – um por região. Por fim, os campeões regionais disputarão entre si o título de campeão geral da Super Liga Pará.

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Além de fomentar o esporte, a competição tem como objetivo gerar impacto social, promover inclusão e ampliar a visibilidade de atletas que atuam fora do radar dos clubes profissionais. O presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, destacou a importância histórica do projeto:


“Hoje é um dia muito importante para o futebol paraense, o dia em que celebramos o início de um grande projeto. Um projeto que reúne todas as ligas municipais do estado do Pará, que são pequenas federações nos municípios e formam uma rede impressionante de 1.500 clubes municipais”, afirmou o presidente.



FUTEBOL E INCLUSÃO NO INTERIOR DO ESTADO

Segundo Gluck Paul, a Super Liga também representa um investimento inédito no futebol amador, unindo esforços da FPF, da iniciativa privada e do poder público. O dirigente destacou ainda o papel social da competição:

“Esses clubes formam uma rede de engajamento social, promoção de saúde, lazer, entretenimento… E agora a Federação está chegando nesses municípios com um investimento sem precedentes, levando competições a todo o estado. Isso vai além do futebol. É inclusão, sustentabilidade e também uma maneira de preservar e fortalecer a base do futebol profissional paraense.”

Como parte do projeto, os clubes da primeira divisão do Campeonato Paraense irão contratar dois atletas participantes da Super Liga, por meio de um convênio com a FPF, com os custos pagos pela entidade. Essa iniciativa inédita funcionará como uma espécie de draft do futebol paraense.



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