A derrota do Flamengo na estreia da Libertadores, por 2 a 1, diante do Aucas, em Quito, marcou o oitavo jogo seguido sem que Gabigol consiga balançar as redes. Para se ter ideia do tamanho do jejum, esse já o segundo maior período sem marcar gols do atacante desde que chegou ao clube.

Apesar do futebol não ser um ciência exata, o site O LANCE! tentou listar os principais fatores que podem explicar a “seca” de gols do centroavante rubro-negro. 

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POSICIONAMENTO, PONTARIA E COMPETIÇÃO

Uma delas é a mudança de posicionamento após a chegada de Vítor Pereira, que passou a utilizar Gabi mais afastado da grande área, cumprindo a função de um meia criador na ponta direita. Enquanto isso, Pedro passou a jogar centralizado e, consequentemente, a ter mais oportunidades nas finalizações das jogadas ofensivas.

O mesmo não ocorreu com o atacante Everton Cebolinha, que sempre atuou mais pelos lados do campo, e precisou de menos tempo para se adaptar ao esquema 3-5-2 do treinador português. Gabriel, por seu turno, ainda está lutando para se encaixar ao novo sistema de jogo.

Uma prova disso é que, enquanto o esquema utilizado anteriormente por Dorival foi mantido, Gabigol foi muito bem. Marcou nove gols somente nas oito primeiras partidas da temporada, além de sido o autor de duas assistências, incluindo na Supercopa do Brasil e no Mundial.


Recentemente, Gabi manifestou sua intenção de voltar a jogar como centroavante, mas a queda de rendimento nas finalizações e a ótima fase de Pedro deixam essa possibilidade ainda mais distante. Pedro, considerado titular por VP, marcou 14 gols em 14 jogos pelo Rubro-Negro.

AUSÊNCIAS E MENOR PRODUÇÃO OFENSIVA

As ausências dos companheiros responsáveis pelo maior indíce de assistências no elenco do Flamengo, como é o caso de Arrascaeta e Everton Ribeiro, também prejudicaram o desempenho de Gabriel Barbosa.

 











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Além das recorrentes ausência de Arrascaeta, provocadas principalmente por uma sequência de contusões, o atacante ainda viu Everton Ribeiro perder a condição de titular nos últimos jogos. Caso os dois armadores estivessem ao seu lado, o entrosamento de várias temporadas poderia fazer a diferença a favor do artilheiro.

No fundo, as ausências de Arrascaeta e Everton Ribeiro também podem estrar por trás da baixa produção ofensiva da equipe como um todo. Um sinal claro a esse respeito é o fato do ataque rubro-negro ter ficado quatro jogos marcando um ou nenhum gol – algo que ocorreu raríssimas vezes nas últimas temporadas.

Outro fator que pode ser citado é a alta minutagem de Gabigol no início da temporada, o que gerou a necessidade de submetê-lo a um trabalho de reequilíbrio muscular nas últimas semanas.

Se não marcar na decisão do Carioca contra o Fluminense, Gabi chegará a nove jogos sem balançar as redes, igualando o seu maior jejum no Rubro-Negro. Em 2021, ele chegou a ficar nove partidas sem gols. No entanto, naquela sequência, o camisa 10 tinha duas assistências.Dessa vez, porém, o atacante não participou direta ou indiretamente de nenhum dos tentos assinalados.

O maior jejum:

– 9 jogos, entre 15/9/21 e 30/10/21

– No período, deu duas assistências

Jejum atual:

– 8 jogos sem gols ou assistências

Antes disso:

– 4 jogos em maio de 2019

– 4 jogos em outubro de 2021

– 4 jogos em maio de 2022

– 4 jogos em agosto de 2022

– 4 jogos em outubro de 2022

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