Em Belém, quando o termo ‘tabu’ é utilizado, imediatamente a população relaciona a palavra com a marca criada pelo Clube de Remo de 33 jogos sem saber o que é derrota para o maior rival, entre os anos de 1993 e 1997. Mas, desde o último ano, a encarnação tem se invertido. Mesmo com número bem menor, o arquirrival azulino tem galgado bom registro, que é o de sete partidas inabaláveis frente ao Leão Azul. Neste domingo (8), no estádio Mangueirão, em Belém, os titãs irão se enfrentar pela sétima rodada do Parazão. E pela maneira que se encaminhou o placar do clássico passado, na vitória bicolor por 2 a 1, os jogadores azulinos querem o quanto antes tirar a forra.

O meia-atacante Lukinha, que retornou para a titularidade com o técnico Mazola Junior, é um dos que almejam uma vitória. Prestes a jogar o seu primeiro Re-Pa, o meia foi enfático no seu discurso para o duelo. “Podem esperar muita garra e vontade de vencer. Vamos para cima para mudar essa história”, bradou.

O jogo entre as equipes, mesmo valendo a liderança da competição e um atalho ao mata-mata do certame, ainda é válido pela segunda partida do segundo turno. Mas, para Lukinha, é no mesmo nível de decisão de campeonato. “É um jogo muito importante, principalmente para mim, por jogar o meu primeiro Re-Pa. Quem não quer ganhar um clássico? Se for os três pontos ou uma final, a vontade vai ser igual”, adiantou.

ANÁLISE


No Re-Pa passado, os azulinos, mesmo sem entrosamento, tiveram volume na partida, só que sem objetividade, algo diferente do rival que soube aproveitar duas bolas paradas para definir o marcador. Para este segundo duelo da temporada, o meia-atacante Lukinha destacou a busca da identidade da equipe como algo de diferente, além do equilíbrio em clássico.

“(Mazola) chegou e deu confiança ao grupo, coisa que geralmente não estava acontecendo. Acho que nesse jogo contra o Carajás já foi outra casa. É só dar continuidade e vai dar tudo certo. Clássico não tem favorito. É um jogo grande que todo mundo quer jogar”, apontou Lukinha.

Vencer duelo com o Paysandu é necessidade

Alguns jogadores que chegaram ao Baenão na temporada passada tiveram a chance de levantar uma taça com o Remo, na conquista do Parazão 2019. Por outro lado, somam, também, algumas frustrações, que é a falta de vitórias diante do Paysandu. O zagueiro Rafael Jansen, um dos atletas proativos do elenco, por exemplo, ainda não sentiu o doce sabor de um triunfo frente o arquirrival do Leão Azul.

Na sua segunda temporada no Baenão, o jogador esteve presente em quatro dos sete últimos clássicos, com três derrotas e um empate. “Que é bom ganhar, é. Eu também quero ganhar, quero saber uma vitória de um Re-Pa. E isso vai nos ajudar bastante no campeonato, a gente soma três pontos e passamos eles pra trás”, declarou.

Na sua função de origem, Jansen aproveitou para comentar sobre o seu retorno à zaga. “Me sinto mais confortável porque é a minha posição de origem, desde que comecei minha carreira. Ele (técnico Mazola Júnior) chegou e me colocou na posição e fico feliz. Organizou o time de uma forma bem diferente. Sabemos que é uma motivação a mais”.

(DOL)

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