Amanda Nunes e Raquel Pennington entrarão no octógono da luta principal do UFC Rio em busca do cinturão dos galos feminino do UFC. Fora dele, as duas têm a luta pelos direitos LGBT em comum. Ambas namoram lutadoras da organização e militam pelo fim do preconceito. A brasileira detém o feito histórico de ter sido a primeira homossexual assumida a conquistar o cinturão do UFC. Seu início, contudo, não foi fácil. Em entrevista ao UOL Esporte no ano passado , Amanda contou que chegou a beijar meninos para esconder sua orientação sexual da família.

“Teve um dia que eu cansei. Eu disse: ‘chega, tenho que ser quem eu sou, não posso viver assim para sempre’”, contou. Atualmente, Amanda é casada com a também lutadora Nina Ansaroff e atua como militante das causas LGBT. “Eu sou a primeira campeã gay. O preconceito ainda está muito grande com isso. E eu quero ajudar de certa forma, mostrar para as pessoas que o respeito é mais importante de tudo e o amor. Onde existe o amor, existe a paz”. Raquel Penning revelou ao mundo que era homossexual apenas em 2016. Na ocasião, ele anunciou também seu relacionamento com Tecia Torres, lutadora peso palha do UFC.


“É algo que eu sempre soube. Minha família é católica, então não era exatamente o time de coisa que eles estavam esperando. Eu fiquei negando isso por um longo tempo por causa da minha família e ficava tentando entender as coisas por mim mesma. Sempre tive ideia de quem eu era e chegou em um ponto em que eu não tinha namorado para fingir mais e só queria ser eu mesma”, explicou em entrevista publicada pelo site “Flocombat”, em 2016.

“Penso muito nas pessoas que estão nervosas por serem quem são. Eu, definitivamente, não sou uma dessas pessoas. É muito bom estar rodeada de atletas que têm orgulho de sua pele e tudo mais, e é ótimo que temos uma organização que nos apoia”, completou. Amanda Nunes e Raquel Pennington farão a luta principal do UFC Rio, neste sábado (12).

(Com informações de UOL)

 

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