Quase dez anos separam as idades dos centroavantes de Paysandu e Remo que estarão em campo logo mais, mas ambos ostentam bastante experiência em grandes jogos. Aos 36 anos, Marcelo Toscano é muito mais rodado que Brenner, que tem 27. No entanto, na carreira é o azulino quem tem jogos maiores no currículo, com clássicos estaduais no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, ao passo que o bicolor já experimentou derbys diante de Atlético-MG e Cruzeiro-MG pelo Campeonato Mineiro. Em comum, ambos sabem que precisam dar um algo mais hoje.
A situação de Toscano é curiosa. Titular absoluto em todos os jogos do Paysandu, ele vem buscando incansavelmente seu primeiro gol. A ansiedade o atrapalhou numa má cobrança de penalidade defendida pelo goleiro Jader, do Tapajós, assim como também ao completar para um gol quando estava impedido num chute de Marlon que ia balançar as redes.
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Mesmo assim, ele tem tido apoio quase que total da Fiel, que reconhece nele o esforço dentro de campo. Mas Toscano tem ido além da entrega e da perda dos gols, ele tem se mostrado um dos principais jogadores do time não só ajudando na criação como no combate. Curiosamente, após a última rodada, as redes sociais do atacante receberam uma enxurrada de mensagens de apoio, muitas delas afirmando que o gol sairá no clássico.
Brenner já marcou dois gols no campeonato, mas teve atuações abaixo do esperado assim como todo o time azulino. No caso dele, a torcida também soube entender que ele não teve pré-temporada como os demais, indo para o sacrifício mesmo longe da melhor condição física. Essa entrega, que com a torcida faz diferença, infelizmente pode cobrar um preço mais adiante na temporada, na questão física.
Mas o desafio do centroavante passa pelos pés de seus companheiros, também. Para voltar a ter chances de gol, ele necessita que as jogadas sejam melhores criadas para ele completar para as redes adversárias.
