O Paysandu conseguiu passar com êxito da primeira parte da Série C do Brasileiro. Os bicolores terminaram na vice-liderança com 33 pontos, somando 10 vitórias, três empates e seis derrotas, ficando com o segundo melhor ataque, onde marcou 31 gols em 19 partidas. Agora, o foco se volta para a fase decisiva, o quadrangular contra Figueirense, ABC e Vitória.
“Nós temos as mesmas condições que as outras três equipes. Quis Deus que nós ficássemos nessa chave. É nessa chave que vamos ter que fazer o nosso acesso. Eu estou um pouco preocupado com a arbitragem. Não é possível o que vem acontecendo na Série C. Existem lances que são duvidosos para gente, mas em outros jogos são vistos como certezas. Falando da nossa chave, eu não tenho medo de nada”, comentou o técnico Márcio Fernandes.
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Por conta da tradição no futebol brasileiro, o grupo do Papão vem sendo considerado o mais forte das chaves, o que cria uma expectativa maior para o desempenho do Lobo, que teve desempenhos ruins nas duas últimas temporadas. Para Márcio Fernandes, os outros times também estão apreensivos por ter que enfrentar o Papão.
“Eles também vão enfrentar o Paysandu. Temos que fazer o nosso melhor. Sabemos que são equipes que possuem grandes torcidas, mas o nível de concentração vai ser maior. Às vezes relaxamos em algumas circunstâncias que podem ser fatais”, enfatizou.
O Paysandu encerrou a primeira fase com derrota para o Floresta e perdendo a invencibilidade de 16 jogos na Curuzu em 2022. Segundo Márcio Fernandes, foi a hora que o Papão poderia perder na competição. Agora, é corrigir os erros para evitar revés na fase final e garantir o tão sonhado acesso à Segunda Divisão Nacional, que não disputa desde 2018.
“Perder nunca é bom, mas se eu fosse pensar em um dia para perder talvez o melhor seja hoje. A partir de agora, não temos mais o privilégio de perder. Temos que acertar o que não está certo. Fomos melhores o jogo de hoje inteiro, mas o adversário chegou no gol uma vez e marcou. Faltou tranquilidade na nossa finalização”, finalizou.
