técnico Rafael Jaques voltou ontem à noite a Belém e reassume hoje os treinos do elenco azulino. Depois de nove dias no curso de treinadores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, o novo comandante inicia a preparação da equipe que, no dia 29, entra em campo para o primeiro amistoso de pré-temporada. O Leão Azul irá a Castanhal encarar o time da casa, no estádio Maximino Porpino. Segundo o auxiliar técnico Luciano Silva, que comandou os treinos nesse período, Jaques vai encontrar um elenco numa condição bem melhor do que na apresentação oficial.

“Foi um trabalho extremamente proveitoso, em especial pela entrega dos atletas. Trabalhamos várias valências, sob o comando de toda a comissão técnica. Ele vai encontrar um elenco já com um crescimento físico muito satisfatório”, confirmou Silva, que deixou claro que será do titular da função a palavra final quanto a escalação do time. “Vamos dar as ferramentas, mas nesses dias antes do amistoso ele vai ter treinos específicos e vai escolher os onze. O time tem uma base da temporada passada e parte dela deve ser mantida”.


Para o meia Djalma, que também vem jogando como lateral-direito, por enquanto ninguém dentro do elenco pode se dizer dono de uma posição, tendo que mostrar serviço nesses dias de preparação. “Quem decide isso é o treinador. Um cara muito exigente e que cobra muito. Não vamos nos arriscar a dizer que somos donos da posição. Espero estar na escalação. Aqui, todos jogadores têm possibilidades de jogar e vão ter suas chances. Ainda estamos nos treinos físicos e táticos”, comentou o jogador.

Segundo Luciano Silva, o elenco tem entendido muito bem o que Jaques quer como time para 2020. A ideia é ter um Remo jogando com intensidade e sempre para frente. “É uma ideia do Jaques. Pensamos da mesma forma quanto à intensidade. Foi assim no São José e tem sido assim aqui, obviamente respeitando as características dos jogadores”.

O auxiliar técnico, inclusive, minimiza a perda de tempo entre os treinos nos deslocamentos para locais fora do Baenão. “Independente de onde é o treino, com traslado mais longo ou não, prefiro exaltar o envolvimento dos atletas. O mais importante é que os atletas estão entendendo esse trabalho”.

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