Dos 12 pontos que o time disputou no estádio José Diogo, em Bragança, considerado campo neutro, o Castanhal conquistou apenas seis pontos. Um déficit de 50%, que hoje faz falta ao Japiim, 4º colocado do Grupo A2 da Série D do Brasileiro.

Caso tivesse feito a sua obrigação como mandante, vencendo todos os quatro jogos, a equipe aurinegra estaria na liderança da chave, com 15 pontos, desbancando o Moto Club-MA, que tem 12 pontos. Parte da campanha irregular do Japiim é atribuída, pela diretoria, ao fato de o time estar sendo obrigado a jogar fora do Modelão, situação que poderá ser revertida.

Como o gramado do estádio Maximino Porpino Filho, na cidade de Castanhal, está vetado em função de seu péssimo estado, principalmente em dias de chuva, a direção do clube já tem montado um plano para tentar ao menos suavizar o problema.

O executivo de futebol do clube, Eduardo Leite, informou que a diretoria comprou duas lonas, que cobrem toda a extensão do gramado e que a ideia é utilizar o material diariamente para evitar que o gramado seja prejudicado pelas chuvas, como foi feito em outra época, com o resultado sendo positivo.


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“São lonas que medem, juntas, 105m por 62m, exatamente o tamanho do campo”, explicou Leite, em conversa, ontem, com a reportagem do DIÁRIO. O executivo informou, também, que alguns laudos do Modelão estão vencidos, mas que a atualização dos documentos já foi solicitada à Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), do município de Castanhal. “Os laudos que precisam ser atualizados são o do Corpo de Bombeiros, o de Engenharia e o da Vigilância Sanitária”, explicou Leite.

O desejo da diretoria do Japiim é realizar os jogos restantes do time como mandante, contra o Tocantinópolis-TO, Pacajus-CE e 4 de Julho-PI, já em Castanhal. Leite revelou que junto com a atualização dos laudos, foi solicitada à Semel a disponibilização de funcionários do órgão para a colocação e retirada das lonas diariamente. O executivo ressaltou que a realização das partidas do Japiim na cidade de Bragança tem acarretado prejuízos ao clube não só esportivamente, mas também em relação aos aspectos financeiros.

“O Castanhal, de todos os clubes envolvidos na Série D, é o único que vem fazendo todos os seus jogos fora de casa”, observou. “Com isso, o clube está tendo de desembolsar cerca de R$12 mil em cada jogo que faz no Diogão, dinheiro utilizado no pagamento do aluguel do estádio, hospedagem, ônibus e outras despesas menores”, conclui.

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