A luta travada pelo Paysandu, para deixar a indesejável zona de rebaixamento da Série B do Brasileiro, tem hoje um novo round, com os bicolores enfrentando o CSA-AL, a partir das 21h30, no estádio Rei Pelé, em Maceió, Alagoas. O adversário não é um “sparring” qualquer, mas sim um peso-pesado da competição, cotado para ter o braço erguido, ao final do campeonato, como campeão ou, no mínimo, com vaga na Série A de 2019. Do outro lado, o Papão aparece como um adversário atordoado e que procura deixar as cordas para evitar que volte a mudar de categoria, voltando, no ano que vem, à Série C.

  • Enquanto o time da casa está cada vez mais inteiro na disputa por uma brecha na elite nacional, o Paysandu, a cada nova rodada, deixa o seu torcedor preocupado com a queda. E não é para menos. Depois de um início animador, a equipe vem caindo pelas tabelas, sem mostrar poder de reação. Hoje os bicolores ocupam a 18ª colocação na tabela de classificação, com 31 pontos. É a pior colocação do time desde o começo do campeonato, reunindo, segundo os especialistas em projeções do futebol, 66.9% de chances de cair para a Terceirona.

O CSA, por outro lado, caminha rumo à Série A a passos largos. O time do técnico Marcelo Cabo faz uma de suas mais brilhantes campanhas na competição, mantendo-se no G4 desde a quarta rodada, mudando apenas de posição dentro do grupo. Na terceira colocação, atrás apenas do líder isolado Fortaleza-CE, que soma 53 pontos, e Goiás-GO, com 49, o time alagoano tem 47 pontos e, vencendo em casa, poderá ultrapassar o vice-líder, desde que o Periquito não consiga fazer o seu dever de casa, também hoje, diante do Londrina-PR. O CSA tem 60.1% de possibilidade de acesso à Série A.

O Papão entra em campo pressionado pela vitória de reabilitação, visto que vem de uma derrota (3 a 2), em Belém, frente ao Goiás. O resultado mandou o Papão para a 17ª colocação. O quadro foi agravado com o empate, sem gols, do próprio CSA no clássico com o CRB-AL, na rodada passada. Com o resultado, os bicolores caíram mais um degrau na classificação, passando a ocupar a 18ª posição. A equipe do treinador João Brigatti espera vestir a pele da “zebra” e surpreender o oponente.

MOTIVAÇÃO


“Já vencemos outros adversários de peso e podemos surpreender o CSA também”, afirmou o zagueiro Diego Ivo. Só que as vitórias conseguidas diante de times do G4 ou de quem ronda o grupo, caso do Avaí-SC, por exemplo, foram obtidas com o Papão jogando dentro de casa. Aliás, fora de Belém, os bicolores só conseguiram uma vitória, contra a Ponte Preta-SP, logo na primeira rodada da competição.

Adversário prega respeito e chama Lobo de “traiçoeiro”

Embora os jogadores do CSA-AL apontem o jogo contra o Paysandu como mais “uma parada difícil” na Série B do Brasileiro, no íntimo, eles sabem que o time alagoano entra em campo como favorito no confronto. E nem poderia ser diferente, afinal de contas as equipes fazem campanhas bem distintas. Portanto, a ordem entre os donos da casa é faturar os três pontos e brigar pela segunda colocação na classificação. O grupo, no entanto, precisará, além de seu dever de casa, torcer por um tropeço do Goiás-GO, em casa, frente ao Londrina-PR.

O meio-campista, sem muita razão ou razão alguma, aponta o adversário como um time perigoso e que merece o máximo de respeito “A equipe do Paysandu é uma equipe traiçoeira”, avaliou. “Eles precisam do resultado para que possam se livrar da zona de rebaixamento”, completou. O CSA vem de um empate, sem gols, frente ao CRB-AL, no maior clássico do futebol de Alagoas. A perda de dois pontos frente ao maior rival aumenta ainda mais a responsabilidade da equipe diante do Papão.

O técnico Marcelo Cabo encerrou ontem os preparativos de sua equipe para encarar o Papão. O treinador, como já virou moda no futebol brasileiro, não anunciou a formação com a qual pretende iniciar o confronto. Mas, tudo indica, não pretende fazer mudanças na composição que enfrentou o CRB.

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(Nildo Lima/Diário do Pará)

 

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