Todo mundo está ansioso para a partida entre Paysandu x Amazonas, que acontece no próximo domingo (1º), no Estádio Mangueirão, às 17h30, em Belém. A expectativa é grande porque o jogo pode marcar o tão sonhado acesso do Papão à Série B do Campeonato Brasileiro.

O clube anunciou, na última quarta-feira (27), que todos os ingressos estão esgotados. Entretanto, o evento marca muitas denúncias das atividades dos cambistas. O Lobo chegou a ser notificado pela Polícia Civil e regulou as vendas, mas 40 mil bilhetes já haviam sido comercializados.

Na ocasião, os ingressos para o Lado B estavam R$ 60 a arquibancada e R$ 120 a cadeira, enquanto que do Lado A foram vendidos por R$ 50 e R$ 100, respectivamente. No meio disso tudo, vários posts na internet apareceram anunciando ingressos muito acima do valor comercializado pelo Papão.

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O DOL procurou o Ministério Público do Pará para saber se há alguma estratégia traçada para combater essa prática. Fomos informados que esse assunto estava à cargo da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP). Entramos em contato, mas não fomos atendidos. 

Além disso, buscamos a assessoria da Polícia Militar do Pará, mas novamente sem sucesso. Em contato com o Papão, o clube informou que seguranças estarão atuando aos arredores do Mangueirão e irão denunciar qualquer atividade suspeita para a PM.

“Cambismo é crime e sempre há ações preventivas e repressivas dos órgãos de segurança, em parceria com o Paysandu, no combate à essa prática. Denuncie através do 181 a ajude a identificar os acusados”, destacou o diretor de segurança do Lobo, Murilo Costa.

Nossa reportagem também conversou com o advogado Alexandre Pires, ex-Paysandu, que explicou que a lei também vale para aquele torcedor que tem um ingresso, mas por algum motivo não vai poder ir e está vendendo acima do valor que comprou.

“É importante destacar que a lei não atinge apenas aquele famoso “cambista”, mas também qualquer pessoa, até torcedor, que esteja vendendo acima do preço de bilheteria. O torcedor pode acionar a polícia militar presente aos arredores do Estádio Mangueirão, caso flagre alguma pessoa vendendo ingresso acima do preço vendido pelo clube”, comentou o advogado Alexandre Pires.

CAMBISMO É CRIME:

O cambismo já era crime pelo Estatuto do Torcedor que foi revogado pela Lei Geral do Esporte (Lei 14.597,23), que em seu art. Art. 166. Diz “Vender ou portar para venda ingressos de evento esportivo, por preço superior ao estampado no bilhete.Pena: reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.”Art. 41-G: Fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no bilhete: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).Pena: – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).Parágrafo único: A pena será aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o agente for servidor público, dirigente ou funcionário de entidade de prática desportiva, entidade responsável pela organização da competição, empresa contratada para o processo de emissão, distribuição e venda de ingressos ou torcida organizada e se utilizar desta condição para os fins previstos neste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

 











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