Não é novidade que da temporada 2021 para cá, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) se tornou febre no mundo do futebol. A SAF abriu a possibilidade da venda parcial ou total do futebol das equipes para novos proprietários. Ou seja, ela incentiva a migração de clubes de futebol para o formato de clube-empresa e a tendência é que os tradicionais adotem esse sistema. Um destes é o Paysandu.

“Precisamos estruturar essa questão na parte do
Conselho Deliberativo do clube. Precisamos fazer os levantamentos necessários,
fazer aprovação, mas não vejo isso com a gente na Série C. Temos que nos
valorizar mais. Porque pegar nesse patamar que estamos, seria um investimento
muito pouco dos investidores para o tamanho do Paysandu. No Bahia, investiram
R$ 500 milhões. Não vejo o Paysandu tão distante, mas se pegar em uma Série C,
qualquer valor de três cifras chegando para nós, podem achar que é o melhor
valor do mundo. É algo que precisa ser muito estudado. Há uma regra de negócio”, destacou Roger Aguilera, em entrevista ao programa Portal Arquibancada, na Rádio Clube do Pará












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O cartola bicolor citou um fato recente e interessante que aconteceu com a SAF do Botafogo, que pertence a John Textor, também dono do Lyon, da França. O Fogão negociou o atacante Jeffinho com o clube francês por 10 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões). Esses são cuidados citados por Aguilera na hora de negociar um clube para virar SAF.

“Por exemplo. O dono do Botafogo é o mesmo do Lyon e ele vendeu um ativo do
Botafogo para lá e a imprensa acha que ele vale muito mais do que foi vendido.
Olha o Vasco, tem conexão nos Estados Unidos e Inglaterra. No fim, é só
transação financeira. O Jeffinho do Botafogo foi vendido por 10 milhões de
euros, mais bônus se bater metas, mas ele no Lyon pode valer quatro vezes mais. Aí o
torcedor vai ver que o clube perdeu dinheiro, que o dono pode ter enganado a
instituição. Existem vários fatores”, ponderou












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“O Botafogo tem histórico de clube
formador, com atletas na Europa. Agora, venho para o Paysandu e dou o exemplo
do Marlon, que foi vendido pelo Gil Vicente. Se a temporada que ele fez no
Paysandu, se ele fizesse no Mirassol, Paulista, o valor dele seria 10 vezes
maior, porque o Paysandu não tem histórico de venda, de clube formador. Quais
jogadores vendemos? Contamos nos dedos. Não sou eu falando. O mercado vê. Precisamos
entender esse mercado, para fazer os ajustes e buscar no futuro algo melhor
para o Paysandu. Neste momento, precisamos ajustar a parte do Conselho, a parte
interna. Óbvio que uma proposta fora da curva, não podemos deixar de aceitar,
mas para isso precisamos fazer nosso dever de casa, os deveres burocráticos do
clube e depois buscar parceiros. O Paysandu tem camisa e o ativo, que é o
torcedor. A SAF sempre quer isso. O Bragantino foi comprado, mas é diferente
que é um clube que está em um eixo de São Paulo. Difícil encontrar um clube sem
torcida que vá virar SAF fora do eixo Rio-São Paulo. O nosso torcedor dá
receita alternativa, algo que o próprio Bragantino não tem”, ressaltou. 

“O que o Paysandu vende de ingressos, de bilheteria, é
algo muito grande. Imagina o Paysandu em uma Série A, uma Libertadores de novo,
com o Mangueirão do jeito que está… Tudo isso é outro patamar de negócio. Tem
que se pensar. Não podemos pensar que qualquer negócio que chega, é o melhor. A
SAF é algo novo no futebol e não podemos fugir disso. Estamos fazendo o nosso
dever de casa. Contratamos uma auditoria, vendo nossos ativos, as pendências
que temos no clube para poder valorizar a marca Paysandu”, finalizou.

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