Otimistas com a liberação dos treinamentos em reunião, na terça-feira, que deverá selar a volta das atividades coletivas presenciais, os responsáveis pelo futebol do Clube do Remo já agilizam a retomada interna das funções. No próximo dia 30 de junho, o treinador Mazola Júnior retornará a Belém para fazer parte desse processo gradual de reformulação do grupo de jogadores, que contou com desligamentos durante a quarentena, além de acordo com outros atletas.

Em apenas 14 dias à beira do gramado como técnico azulino, no qual teve a oportunidade de comandar o Leão Azul em somente três partidas, Mazola Júnior destacou que está em ponto de bala para o regresso. “A perspectiva, a vontade de voltar aos treinamentos presenciais, é enorme”, ponderou. “Sinceramente a gente não esperava ficar tanto tempo assim (afastado). Fizemos o último treinamento no Baenão no dia 20 de março. Já são três meses. É muita coisa para nós que estamos acostumados com o futebol”, disse.


Com seis baixas no elenco (Jackson, Wesley, Lukinha, Nininho, Cesinha e Ronaell) desde a paralisação do calendário, ao mesmo passo que mantém negociações adiantadas com outros cinco atletas, dentre eles o centroavante Zé Carlos e o ala-esquerdo Marlon, que estão apenas no aguardo do anúncio oficial, o que deve acontecer logo em seguida à volta dos treinamentos, Mazola Júnior comentou sobre o anseio de visualizar e analisar de perto essa nova roupagem do grupo remista. “Disposição é muito grande de ver esse novo plantel que foi reformulado, reformatado, em cima das nossas ideias e com as possibilidades do clube. Temos certeza de que o Remo vai dar uma resposta muito grande. A expectativa, lógico, de ver esse time no campo, é muito grande”, afirmou.

Dono de um perfil competitivo e de muita confiança, ao reiterar sempre o desejo de ter um ano magnífico com o Remo, o técnico remista relatou também sobre as mudanças naturais que o esporte irá apresentar daqui para frente. A principal delas, com a ampliação de três para cinco substituições de jogadores por jogo.

Conforme os profissionais da área de saúde da equipe, que têm defendido a tese, o comandante também endossou o argumento. “Eu vejo com bons olhos essas cinco substituições. Acho que vai ser importante até para gente dar ritmo de jogo para todos o mais rápido”, alegou Mazola Júnior, visto que o calendário deve ser afunilado entre Estadual e Nacional. “Devido esse tempo enorme de paralisação, vamos ter de ter uma rotatividade grande de jogadores, principalmente se a sequência for de três jogos por semana, principalmente agora na retomada”, completou.

(Diário do Pará)

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