Na sequência de quatro vitórias imponentes na reta final da fase de grupos ao risco de sofrer a terceira eliminação seguida na temporada, em um período de três meses.

A derrota de 1 a 0 sofrida pelo Clube do Remo para o São Raimundo, no jogo de ida das semifinais do Campeonato Paraense, na quinta-feira (22), embora magra no escore, foi o suficiente para recolocar em pauta dúvidas pesadas sobre qualidade do grupo do Baenão.

Sem organização tática e tranquilidade na criação de jogadas, mesmo contando com uma peça a mais em campo, os próprios jogadores remistas afirmaram que mereceram a derrota, pela apática apresentação no estádio Barbalhão. Contudo, apesar da atuação ruim, os atletas acreditam que a vaga para as finais do certame ainda está indefinida e, dessa maneira, pretendem, amanhã, no Mangueirão, dar a volta por cima.


Somente a vitória por dois gols de diferença assegura a vaga para os azulinos de forma direta às finais. Porém, para tal feito, o Leão precisará ultrapassar duas barreiras: o sistema defensivo adversário e a própria deficiência técnica em finalizações.

Na partida de ida, o São Raimundo demonstrou encaixe entre as zonas intermediárias para conter o Remo. No entanto, a falta de pontaria dos atacantes ainda é o maior inimigo remista. Cerca de quatro chances claras foram desperdiçadas pelo time que se se afobou em campo e priorizou os chutões de fora da área.

UM JOGO POR VEZ

De acordo com o atacante Felipe Marques, cada jogo é uma situação diferente e, assim como o adversário foi feliz em casa, o Remo também será em seus domínios.

“Foi a noite deles. Nós tentamos, mas não conseguimos marcar gol. Tem dias que a bola não entra, acontece. Eles fizeram valer a partida em casa. E isso é um exemplo para nós corrermos atrás do placar e somarmos os gols necessários para classificar”, disse.

“Vamos honrar esse grupo, vamos dar a volta por cima, porque temos o objetivo do título vivo”, disse o atacante.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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