Embora o objetivo de retornar ao G8 não tenha sido atingido, a conquista de um ponto fora de casa deu um certo alento ao Leão Azul. Pulando da 12ª posição para a 10ª, o Clube do Remo tem a missão de ir para o tudo ou nada no Choque-Rei da Amazônia, contra o Paysandu, no domingo (3), no Baenão, se não quiser complicar a meta da classificação ao quadrangular decisivo desta Série C.

Assim como o dilema do “copo meio cheio ou meio vazio”, o último empate pode ser visto de duas formas pelo elenco azulino: encerrou a sequência negativa de duas derrotas seguidas; ou ampliou a sequência sem vitórias para três jogos.

Nesse sentido, tal fator não passou batido pelos atletas. O atacante Rodrigo Pimpão, que esteve presente em um lance duvidoso, avaliou o jogo, assim como a própria possibilidade de pênalti a favor do time azulino, não assinalada pela arbitragem.


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“Conseguimos sofrer no jogo e fazer um bom jogo. Não era o resultado que queríamos, mas esse ponto é de extrema importância para ganharmos posições na tabela. Não sei se no meu (lance) foi pênalti, mas acredito que foi sim, porque num lance cara a cara com o goleiro eu não ia me jogar e perder a chance”, disse. Quanto ao clássico Re-Pa, o ponta frisou. “Agora é focar no Re-Pa. É um clássico que temos que tomar muito cuidado”, disse.

AO TRABALHO!

No geral, a primeira impressão do Remo de Gerson Gusmão, mesmo com o treinador fora do gramado, foi pouco animadora, mas com sinais de que pode evoluir. O jogo em si contra o Figueirense-SC não foi de ascensão tática ou com apresentação bonita, mas permitiu um encaixe bom na defesa e na linha de ataque, com a pendência no meio-campo, setor inexistente durante os 90 minutos. Ainda assim, de acordo com o auxiliar-técnico Diego Albrecht, responsável pela comissão técnica azulina no jogo, pelo pouco tempo de trabalho, o time acabou dando uma resposta positiva para a sequência da competição.

O profissional acredita que para o clássico Re-Pa o Leão tem tudo para ir mais forte. “Tivemos três ou quatro dias de treino. Viemos para esse jogo num processo coletivo total. Lógico que ponderamos algumas situações que vimos nos jogos e achamos importantes para corrigir o mais rápido possível. Mas nesse jogo pensamos mais no coletivo e deu para fazer no lado defensivo. Agora sim, com uma semana mais cheia, com mais tempo, vamos começar a preparar os setores do jeito que o Gerson gosta de trabalhar e preparar para o clássico”, disseo auxiliar.

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