Contra o Cuiabá, mais uma vez, ficou visível a dificuldade que o Clube do Remo tem na articulação de jogadas. Até aqui, os azulinos ainda não conseguiram encontrar no Baenão um substituto à altura nem para Flamel, nem para Eduardo Ramos, que podem ganhar condição para a próxima partida. Com isso, a equipe vem sofrendo a cada partida, já que as jogadas ofensivas são feitas de qualquer forma e os atacantes ficam isolados. O treinador Josué Teixeira comenta que a equipe ainda não deu a resposta esperada. Além disso, ele fala que o setor do meio-campo vem sendo o calcanhar de Aquiles do Leão.

“Estamos pecando na organização. Depois que perdemos o Flamel, perdemos este jogador de organização, estamos tentando encaixar e não estamos conseguindo. É a situação que está sendo mais carente para a gente. E estamos precisando melhorar muito isso ainda”, destaca. No jogo de ontem, Danilinho e Rony tiveram a missão de organizar o time. Só que, para a falta de sorte dos remistas, nenhum dos dois conseguiu cumprir o seu papel da melhor forma. “O Danilinho vinha fazendo bem nos treinamentos e no jogo não fez, e eu tinha de mexer. Botei o Rony, começou e depois caiu”, argumenta. “Quando você perde este jogador, que é o de aproximação, que pega a bola de trás, você sofre com isso. Os últimos minutos foram bem complicados. Poderíamos até ter perdido. Felizmente, não perdemos e seguimos próximos do G4, nosso objetivo”, completa Josué.


(Café Pinheiro/Diário do Pará)

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