Em entrevista exclusiva ao DOL, o candidato à presidência do Remo, Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, revelou um projeto do clube com uma rede de hotelaria para a construção de um complexo hoteleiro e área comercial na área do Carrossel, anexa ao Baenão.
O atual presidente do Leão Azul, Fábio Bentes, explicou como irá funcionar a parceria e que a realização da COP-30 em Belém trará muita força para que o projeto saia dos papéis e se torne realidade.
“Apresentamos a ideia de construção de um empreendimento de hotelaria, com área comercial inclusa, para uma empresa do ramo hoteleiro e eles gostaram muito da ideia e começaram a desenvolver um projeto para isso. As conversas já estão sendo tratadas há algum tempo pela nossa atual gestão. Nesse período, surgiu o anúncio de que O BNDES irá financiar obras estruturantes para Belém, inclusive a ampliação da rede hoteleira, visando a COP-30”, revelou.
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“Então, uma coisa veio de encontro a outra. Já tínhamos a intenção de um empreendimento neste local, já tínhamos um investidor do ramo interessado e a perspectiva do BNDES de financiar os empreendimentos aqui veio para solucionar a captação do recurso que o empresário iria fazer para construir o empreendimento. Iniciamos as tratativas com ele e as conversas estão bem avançadas. Eles já estão elaborando o projeto. Acredito que seja viável essa realização, visto que o BNDES já anunciou a intenção de financiar projetos. Ou seja, fecharia três partes: o Clube do Remo, que tem o terreno, a segunda parte é o empresário do ramo hoteleiro que tem a intenção de construir e a terceira parte é de onde vem o recurso para ele construir. Ele daria entrada no projeto para captar esses recursos e o Clube do Remo seria sócio nisso. Só entraríamos com a área e o restante seria por conta de quem é especialista na área. Este é o projeto”, adiantou.
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O detalhe é que o Leão Azul passará por eleições no próximo dia 12 de novembro e, segundo Fábio Bentes, as outras três chapas da oposição não demonstraram interesse no projeto. Bentes é aliado de Tonhão, da chapa “Remo Mais Forte”.
“Sobre ser realizado pelas chapas, não posso afirmar. Só vejo a chapa da situação tem defendido esse uso para a área. Tratamos com o empresário sobre o interesse de investir. Começamos as tratativas, com apoio do governo, para chegar ao BNDES, para ele poder construir. O recurso não viria para o Remo e sim para o empresário”, ressaltou.
“O Remo seria beneficiário do empreendimento porque seria sócio, mas sem dever nada de empréstimo, sem precisar pagar nada, captar recursos. Quem ficaria com isso seria o empresário. Conversei com a chapa da situação e se o Tonhão ganhar, a chance é muito grande de isso acontecer. É um projeto nosso, que vem sendo discutido há alguns meses e que está bem avançado, próximo de se concretizar”, concluiu.
