Dos 17 novos jogadores contratados pelo Paysandu para a temporada, sete deles são brasileiros que estavam atuando no exterior. Além dos repatriados, o Papão conta, ainda, com o venezuelano Esli Garcia, que pela primeira vez atuará no futebol brasileiro. Se em 2023 a importação de estrangeiros foi uma das marcas do elenco bicolor, este ano, o grupo se caracteriza pela quantidade de atletas que estão de volta ao país. Com tanta gente vinda de fora do Brasil, a comissão técnica do Papão tem adotado trabalhos específicos para esses atletas, conforme revela o preparador físico Thomaz Lucena.

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Segundo o profissional, a questão não deve interferir de maneira negativa no rendimento dos repatriados ao longo da temporada em curso. Isso porque, de acordo com Lucena, “o atleta de hoje está muito mais profissional”. Mesmo os jogadores com, digamos, maior quilometragem no futebol do exterior, eles não devem encontrar dificuldade em suas readaptações ao futebol brasileiro. Entre os repatriados, os que estavam mais tempo ausentes do Brasil são o zagueiro Lucas Maia, o lateral-esquerdo Geferson e o atacante Leandro.

Curiosamente, os dois defensores, assim como o atacante, ficaram sete anos afastados do futebol brasileiro, mas em países de regiões diferentes. Maia esteve no futebol da América do Norte, defendendo equipes do México, enquanto Geferson e Leandro passaram bom tempo na Europa e Ásia, em equipes da Bulgária e Japão, respectivamente. Em contraponto, o restante dos atletas importados passaram um, no máximo dois anos, distantes do país de origem. Isso faz com que a readaptação desses profissionais seja menos demorada.


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No segundo grupo de jogadores que atuavam no exterior quem teve mais tempo afastado do futebol nacional foi o volante Val Soares, que defendeu o europeu Marítimo, de Portugal, por duas temporadas. Os demais, no caso, o zagueiro Carlão, o volante Gabriel Bispo, e o atacante Ruan Ribeiro passaram apenas um ano defendendo equipes da Espanha, Finlândia e Letônia, respectivamente.

O caso de Esli Garcia é diferente. O meia-avançado tem a segunda oportunidade de atuar fora de seu país, a Venezuela, e a primeira no futebol brasileiro. Para Garcia, a vinda para o Brasil representa uma descoberta e para a comissão técnica do Papão, em especial a parte responsável pelo condicionamento físico dos atletas do clube, uma forma diferente de lidar com o único estrangeiro no “ninho bicolor”, que, momentaneamente, se transferiu para Barcarena, onde o elenco alviceleste dá continuidade à pré-temporada iniciada em Belém.

 

 

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