Já dizia Tony Garrido com o sucesso do Cidade Negra, nos anos 90, que “todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite” e a música faz jus o que os paraenses viram no último fim de semana, com um clássico digno da tradição entre Remo X Paysandu.

A vitória azulina que colocou fim no tabuzinho foi construída pela experiência de Paulo Bonamigo que apostou na juventude, na base azulina e consagrou os jovens Hélio e Wallace, esquecidos por Mazola Junior, porém os remistas viram se repetir o filme do Parazão deste ano, quando perderam o título para o rival nos minutos finais.

Após um primeiro tempo de pressão bicolor, embora com bola na trave azulina, o Leão deitou e rolou nas laterais para chegar aos seus dois gols: principalmente pelo lado esquerdo, onde Ricardo Luz fez o que quis com Bruno Collaço, enquanto que Tony sofria com a marcação dos jovens azulinos.


Falha de lá, falha de cá, pois Mimica não se apresentou bem na partida, principalmente no segundo gol do Paysandu, onde deixou Nicolas sozinho na área, embora antes disso, tenha acertado uma bola na trave.

Se os bicolores não aproveitaram o bombardeio de chances criadas, os azulinos foram eficientes. Com bola no chão e finalizações precisas, o Remo venceu o clássico e ganhou fôlego para a sequência da competição, enquanto que o Paysandu liga o sinal amarelo, pois precisa pontuar bem para voltar a brigar pela parte de cima.

E o tabu de dez jogos do Paysandu? O sonho de igualar o feito do time campeão dos campeões não passou de um sonho, ou melhor, para a torcida azulina não passou de um “Era uma Vez”, um sonho.

Até dezembro quando os rivais vão se enfrentar novamente, a ponte da Terceirona ainda vai ver muita água, muitos pontos e o desejo é de que o Re-Pa tenha os dois classificados, como um presente digno de Papai Noel.

(Diego Beckman/DOL)

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