Time bicolor provou mais uma vez a sua superioridade no futebol local ao vencer o arquirrival e ampliar a vantagem no número de títulos (Foto: Fernando Araújo)

Com dois gols do iluminado Bérgson, o Papão ratificou a sua hegemonia no futebol paraense, derrotando o Remo, por 2 a 1, ontem à tarde, no Mangueirão, no último Re-Pa da temporada. Diferente do clássico anterior, o torcedor viu uma grande partida, principalmente no segundo tempo, quando o Papão chegou ao seu 47º título estadual.

O primeiro tempo foi de amplo domínio do Paysandu. Mais organizado em seus três setores, o Papão neutralizava as tentativa de ataque do rival e saía bem para o ataque. O Leão tinha visível dificuldade nas articulações. O meio de campo azulino não funcionava, parado na marcação dos volantes bicolores. O alvizul tirava proveito da superioridade para chegar a meta defendida por André Luis, mas, nos primeiro minutos, sem lances agudos, com o arqueiro remista sendo pouco exigido.
O maior volume ofensivo bicolor podia ser medido pela grande quantidade de escanteios ganhos pelo time. O Leão seguia sem conseguir chegar ao “quintal” do vizinho. Apesar de inferior, o Remo chegou perto do gol em jogada de penetração de Edgar, interceptada por Ayrton.


O time remista até teve uma pequena melhora, mas não tardou para o Papão retomar as rédeas da partida e chegar ao gol, aos 30, com Bérgson aproveitando jogada de contra-ataque. Após o gol, o Papão manteve a proposta ofensiva, criando jogadas de ataque, mas todas elas finalizadas sem eficiência.

O Remo voltou melhor para o segundo tempo. Os azulinos deixaram a sonolência no vestiário e passaram a atacar o rival, que adotava os contra-ataques. Mas logo no primeiro minuto, Alfredo poderia ter “matado” o jogo, mas perdeu a chance. O Leão deu a resposta, aos 13, com o empate anotado por Rodrigo, que entrara no posto de Léo Rosa.

Diferente do primeiro tempo, o Remo tinha estabilidade no meio-campo, saindo bem para o ataque. O Papão tentava os contra-ataques, sem sucesso. A partida era equilibrada, com ataque lá e cá. Até que aos 45, a estrela de Bérgson voltou a brilhar. O atacante recebeu a bola, ajeitou e mandou para a rede, fazendo o gol do bicampeonato.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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