Qual clube consegue ter 55 jogadores em apenas cinco meses de temporada? Acertou quem respondeu Paysandu. Sim, o Papão já viu 55 nomes passarem na Curuzu neste início de 2023. Hoje, com a saída de Samuel Santos e a chegada de Nenê Bonilha, o Lobo ainda possui no plantel 42 nomes e, mesmo assim, segue com muitos problemas em campo, o que vem deixando a torcida sem paciência e preocupada.

O mau início na Série C do Campeonato Brasileiro trouxe uma maior pressão para o Esquadrão de Aço. Com duas derrotas seguidas em três rodadas, sendo a última uma golada histórica, colocou em cheque o trabalho dos jogadores e da nova comissão técnica, que não tem nem 15 dias à frente da equipe. Mas serão eles os principais responsáveis?

O Campeão dos Campeões começou o planejamento para o ano sem um executivo de futebol, possuindo como os principais responsáveis pela montagem do elenco o presidente Maurício Ettinger, os vices Roger Aguilera e Fred Cabral, o diretor geral Vandick Lima e o coordenador de futebol, hoje da base, Ricardo Lecheva, além da comissão técnica de Márcio Fernandes.

Detalhe curioso é que todo o planejamento só começou após as eleições do clube, no início de dezembro. Ou seja, o mercado já estava a todo vapor e a grande maioria dos jogadores já estava com time. Sendo assim, o Paysandu encontrou um cenário bastante escasso de opções. Outro fator importante para lembrar é que o presidente havia dito que manteria uma espinha dorsal do elenco de 2022, mas apenas quatro titulares permaneceram e Márcio Fernandes caiu antes do fim de abril.

A conclusão de tudo isso não poderia ser outra. Com o baixo desempenho da equipe e as cobranças da Fiel começando, a diretoria precisou correr novamente para o mercado e uma das contratações foi o executivo de futebol Ari Barros, que tenta ajustar como pode as deficiências do elenco e busca trazer jogadores pontuais para fortalecer as opções do técnico Marquinhos Santos.













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O plantel segue com muitos jogadores, mas por conta do Campeonato Paraense e Copa Verde. Muitos desses atletas estão encostados, porém são eles quem ainda podem atuar na disputa do terceiro lugar do Parazão e, principalmente, na final da Copa Verde, já que muitos reforços chegaram após o término das inscrições dessas competições. Ou seja, o clube esbarra nisso para seguir a reformulação.

Certamente, começar o trabalho sem o profissional indicado para a montagem de um plantel foi um grande tiro no pé da diretoria alviceleste. Futebol da vida real não é o Ultimate Team do FIFA 23. Agora, o clube passa vergonha na principal competição do ano e o treinador, que não tem 15 dias de trabalho, tenta buscar soluções.

O goleiro Thiago Coelho assumiu suas responsabilidades e falhas, recebeu apoio e críticas, o que é normal, mas apareceu para o torcedor dando justificativas e prometendo lutar para tirar o time dessa situação. Enquanto isso, quem realmente deveria assumir os erros, fica calado. Ninguém da diretoria deu a cara a tapa para assumir que erraram com o clube e o seu torcedor. Ettinger, tão ativo no Twitter, ainda não postou nada, até o momento.

Neste domingo (14), o Paysandu enfrenta o Cametá pela ida da disputa do terceiro lugar do Campeonato Paraense. Em jogo, a honra e uma vaga na Copa do Brasil 2024. Na quarta-feira (17), primeiro jogo da final da Copa Verde contra o Goiás. Ou seja, decisões e mais decisões e pouco tempo para Marquinhos Santos ajustar a equipe. Seja o que Deus quiser, Fiel Bicolor.












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