Embora o Paysandu tenha em seu elenco um grande número de jogadores importados, principalmente para o setor de ataque, o jovem Flávio, de 18 anos, não perde a esperança de vir a ser titular da equipe bicolor. Mas desbancar algum dos atuais donos da posição, que possuem prestígio com o técnico Hélio dos Anjos, que indicou a maioria deles à diretoria, não é missão das mais fáceis. O fato de o Papão passar a disputar duas competições paralelas a partir do começo da Série C do Brasileiro, porém, poderá ser favorável não só ao atacante Flávio, de 18 anos, mas a todos os demais atletas egressos da base do clube.

Com o time envolvido no Estadual e no Brasileiro, Dos Anjos, provavelmente, vai ter de rodar mais a equipe bicolor, abrindo espaço para atletas que até aqui não têm contado com oportunidades no grupo titular. É o caso de Flávio. “O professor vai dar oportunidade para os jogadores da base e tenho que estar preparado para abraçá-la da melhor forma possível”, diz o jogador, que começou a carreira na Curuzu. Flávio admite não ter recebido nenhum sinal do treinador de que esse revezamento entre titulares e reservas vá mesmo acontecer.


“Mas eu tenho esperança que isso vai acontecer”, conta o atacante. O jogador tem uma pequena experiência jogando em um clube de outro centro: o Coimbra, de Minas Gerais. Por aqui ele também defendeu a Tuna Luso. O fato de o Paysandu ter anunciado, na semana passada, a contratação dos atacantes Erik Bessa e Mateus Anderson, vindos de fora, não chega a assustar o jovem atleta bicolor. “Isso só aumenta a nossa competição dentro do elenco. É bom! Mas eu não brigo por uma vaga com eles. Minha disputa é pela vaga do Nicolas, porque sou centroavante”, confia Flávio.

O fato de ter como concorrente logo Nicolas, o principal artilheiro do time em 2019 e este ano, com um total de 19 gols, serve, segundo conta Flávio, como um bom aprendizado para ele. “Só tenho a aprender com o Nicolas, porque é um jogador experiente que já passou por muita coisa no futebol e nos ajuda muito”, salienta. Outro fator que dá confiança ao jovem atacante de encontrar uma brecha no time bicolor é o fato de ter sido relacionado para o banco de reservas de quase todos os jogos do Paysandu. “Só fiquei de fora de três partidas”, lembra.

(DOL)

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