Para o Paysandu, os onze jogos que restam na primeira fase da Série C são iguais a onze decisões. Por mais que o discurso interno seja o de buscar a classificação para a segunda fase e, daí, tentar o acesso para a segunda divisão, a missão imediata é afastar o fantasma do rebaixamento. Com nove pontos em oito jogos, o Papão é o antepenúltimo na classificação e, se vencer hoje, dará um salto considerável na tabela. É com esse pensamento que os bicolores recebem o Floresta-CE hoje, às 19h, na Curuzu.

O Paysandu deve ter na relação a novidade do atacante Nicolas Careca, contratado mais recente do clube e que foi regularizado na última quinta-feira. No entanto, o reforço que o clube queria foi negado. E a exemplo do jogo diante do São Bernardo-SP, o Paysandu terá que jogar mais uma vez com a Curuzu de portões fechados aos torcedores. O departamento jurídico do clube chegou a entrar com um pedido junto à Defensoria Pública do Pará solicitando a entrada de mulheres e crianças na partida, no entanto houve um pedido de vista no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o que inviabilizou a iniciativa bicolor.

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Entre os jogadores, mais um obstáculo a ser transposto. “O prejuízo é enorme. Nesse jogo com o São Bernardo fizemos um primeiro tempo muito bom e, se tivéssemos a torcida, nosso desempenho seria bem melhor. Ela faz muita falta”, comentou o volante Arthur. O zagueiro Paulão destacou as dificuldades de todos os jogos que o Paysandu terá pela frente.

“Todas as equipes merecem respeito. Para a gente será encarada como uma decisão, todas as partidas para a gente serão assim. O Floresta venceu o São Bernardo em casa, então merece toda atenção e respeito. A Série C é muito traiçoeira e vamos precisar de todo cuidado possível. Para a gente todos os jogos serão difíceis”.

Por mais que a rodada de hoje marque a metade da primeira fase, as pontuações ainda embolam a classificação. Se vencer hoje, o Papão dará um salto na tabela, ficando bem próximo do G8. “Futebol é muito rápido que as coisas acontecem. Uma vitória traz tranquilidade e precisamos dessa tranquilidade”, observou o meia Robinho.

“Temos que entender que ainda tem muita coisa por acontecer. O campeonato não está definido com os oito classificados. Estamos atentos em busca de um melhor rendimento. Têm muitos pontos a serem disputados e muita coisa pode mudar”, completou Paulão, que não esconde o incômodo da atual posição. “Estar no Z4 incomoda a todos. A gente entra mais tenso em campo. Temos que ter mais ciência do nosso momento e entregar mais. Não estamos confortáveis”. É uma opinião semelhante à de Arthur. “Nossa briga é pela classificação. Mas isso é jogo a jogo e temos que dar de tudo sempre no jogo da vez”.

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