O futebol brasileiro vive um dilema quando o assunto é divisão das cotas televisivas. A Liga Brasileira (Libra) propõe um reparte gradativo, enquanto que a Liga Forte Futebol (LFF) surgiu para proporcionar um equilíbrio mais imediato nesses valores. Pelo menos era para ser assim, o que não vem acontecendo e a Série C do Campeonato Brasileiro é o exemplo disso. 

Ao todo, um aporte de R$ 35 milhões para os clubes da Terceirona foi feito pela Liga Forte Futebol, valor esse que equivale à venda de 20% das ações comerciais da entidade para o fundo norte-americano Serengeti. Entretanto, a maneira que sugeriram a divisão deu o que falar e 15, das 20 equipes, tiveram representantes reunidos para debater o assunto. 

“Estamos juntos com clubes da Série C fazendo reuniões com a Liga Forte a fim de entender e negociar se for o caso. Lógico que não concordamos com a divisão desses valores”, disse o presidente do Paysandu, Maurício Ettinger, em contato com a reportagem do DOL.

Para entender melhor, o Náutico ficou de receber R$ 10 milhões, o Figueirense R$ 8 milhões, enquanto que CSA, Brusque e Operário ficarão com R$ 5 milhões cada. Já os R$ 2 milhões restantes seriam divididos entre os demais 15 clubes, de forma igualitária (R$ 133 mil para cada), como forma de “bonificação”, não estando atrelado à venda das cotas.


“Bom, primeiro dizer que me causou estranheza a forma como está sendo tratado o tema. Isso tinha sido participado de algumas reuniões e o caminho parecia que ia ser outro. Agora a gente é surpreendido com essa diferença gritante e grotesca dentro da série C, né?! O curioso é que a Liga Forte Futebol sempre criticou a forma que a Libra estava tratando os clubes, os demais clubes que não os grandes do Brasil. Com uma distorção muito grande, então a lógica da Liga Forte Futebol  sempre foi um tratamento mais igualitário possível. Essa sempre foi a lógica e agora quando eles têm a opção de discutir os repasses para a Série C, eles tratam com distorção. Então, estão fazendo exatamente aquilo que eles sempre criticaram”, destacou”, comentou o mandatário azulino, Fábio Bentes.

Na reunião, os presidentes entraram em comum acordo em apresentar junto à Liga Forte Futebol uma nova maneira de dividir os R$ 35 milhões. A proposta é que R$ 25 milhões sejam divididos de forma igualitária entre os 20 clubes, ficando R$ 1, 250 milhão para cada. Os R$ 10 milhões restantes seriam repartidos entre os cinco clubes hoje integrantes da LLF, com critérios a serem definidos.

Leia Mais:  Remo e Paysandu se posicionam sobre repasse da Liga Forte












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