Nos últimos anos, se tornou comum clubes brasileiros optando pelo modelo SAF (Sociedade Anônima de Futebol). O primeiro a adotar esse estilo de administração do futebol profissional foi o Bragantino, com a Red Bull. Depois, veio o Botafogo, Cruzeiro, Vasco, Coritiba e Bahia, entre outros. Agora, o Santos é mais um que quer fazer parte dessa nova era. No entanto, adotando um modelo de parceria diferente. 

Em uma entrevista coletiva recente, o presidente do clube paulista, Andrés Rueda, confirmou o interesse em negociar uma parceria com um grande fundo de investimentos, mas sem ter que abrir mão de sua identidade e autonomia.

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Segundo o manatário do Peixe, a ideia é que o sócio do clube continuaria sendo majoritário, e teria que aprovar a proposta em assembleia. O dirigente também disse que o clube precisa de alguém que invista no futebol, para poder pagar as contas e voltar a ser competitivo.

“O que fizemos? Criamos um modelo de parceria que fosse interessante para o clube, sem a venda do clube, com o sócio sendo majoritário. Esse modelo prevê aporte de dinheiro de um parceiro, claro que com um percentual minoritário, recursos fartos para ser investido no futebol. O Santos precisa de alguém que invista no futebol, isso acontecendo a gente consegue pagar as contas. Desenhamos esse modelo, apresentamos e estamos negociando. Recebendo a proposta formal, vamos apresentar ao Conselho e ele aprova ou não aprova”, detalhou Rueda.

NEGOCIAÇÃO COM O FUNDO QSI

Na mesma entrevista, Andrés Rueda foi questionado a respeito de uma provável parceria com o Qatar Sports Investments (QSI), fundo de propridade do governo do Qatar que controla o Paris Saint Germain (PSG). O dirigente preferiu sair pela tangente e desconversou a esse respeito.

Apesar das respostas evasivas de Rueda, informações de bastidores dão conta de que a parceria entre Santos e QSI já está sendo discutida há alguns meses, e poderoa ser concretizada nas próximas semanas.

Não é de hoje que o grupo QSI demonstra interesse em firmar parcerias com grandes clubes do Brasil. A ideia é adquirir parte das ações de alguma equipe brasileira e assumir o controle do seu departamento de futebol.

Caso a parceria seja fechada nos moldes propostos pelo Santos, o QSI teria uma participação minoritária nas ações do clube, mas injetaria recursos para fortalecer o elenco e a estrutura.

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