Antes mesmo de divulgar a sua decisão quanto à validade ou não da Chapa 10 para participar do pleito presidencial do Clube do Remo, algo que ele promete anunciar na manhã de hoje, o presidente da Assembleia Geral da agremiação, Robério Abdon D’Oliveira, já tinha dado o sinal verde para que a equipe que representa a reeleição pela situação fizesse normalmente a sua campanha, uma vez que até o presente momento nenhuma decisão de impugnação teria sido tomada. Vale lembrar que a chapa 10 é composta pelo atual presidente Manoel Ribeiro, candidato à reeleição, e seu candidato à vice, Hilton Benigno.

Dessa maneira, os concorrentes Ribeiro e Benigno destacaram nas últimas semanas as suas principais vitrines para projeto de gestão, sendo a principal delas a reabertura do Baenão e o sonhado acesso à Série B, propostas destacadas também pelos outros dois candidatos, Fábio Bentes e Marco Antonio Pina.

Ao longo dos últimos anos, os problemas e as necessidades do Clube do Remo ficaram cada vez mais visíveis, especialmente no futebol. Por isso, as propostas de acesso, conquistas de títulos, patrocínios e o retorno dos jogos no estádio Evandro Almeida se sobressaíram nos planos de administração de quem pretende gerir o Leão a partir do ano que vem. Todavia, para muitos torcedores, esse tem sido o grande problema nas eleições remistas.


Apesar de, no papel, as coisas estarem “bonitas”, os cartolas, no retrospecto azulino, falharam quando tiveram a oportunidade de executá-las. Desde 2014, nenhum dos três presidentes que assumiu o Leão conseguiu realizar as suas promessas em tais aspectos – Pedro Minowa, Manoel Ribeiro, André Cavalcante, Manoel Ribeiro.

Mas, conforme o atual presidente Manoel Ribeiro, o futuro é mais favorável. “Nós pegamos o clube quebrado. Isso não quer dizer que fizemos milagre, mas adiantamos coisas importantes, por isso eu aposto que quem tiver a chance de pegar vai dizer o mesmo e vai ter sucesso daqui para frente”, comentou.

A eleição do Remo está marcada para o próximo dia 10, mas ainda corre risco de ser adiada, caso as partes envolvidas na ação proposta por um torcedor contra a chapa 10 recorram à Justiça comum.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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