Campinas, SP, 16 (AFI) – A Ponte Preta deu um grande passo em direção à final da final do Paulistão Itaipava. Na tarde deste domingo, com primeiro tempo avassalador, o time campineiro derrotou o Palmeiras, por 3 a 0, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, no primeiro jogo da semifinal. Pottker, Lucca e Jeferson anotaram os gols da partida.

SITUAÇÃO E TABU

Com o resultado, os campineiros podem perder por até dois gols de diferença que mesmo assim voltarão à decisão depois de nove anos. Já o Palmeiras precisa ganhar por quatros gols. Uma vitória palmeirense por três gols leva o duelo para os pênaltis.

O resultado mantém um longo tabu a favor da Ponte Preta, que agora soma seis jogos sem perder para o Palmeiras – são quatro vitórias e dois empates. A última vez que o time alviverde superou o campineiro foi em julho de 2015. Neste domingo, a equipe do técnico Eduardo Baptista sequer chegou perto de quebrar esse jejum.


O JOGO
O gol logo aos 38 segundos não foi obra do acaso ou sorte. A Ponte Preta jogou o primeiro tempo inteiro da mesma maneira. Aliou a forte (e às vezes desleal) marcação com a velocidade de seus jogadores de ataque. O trio formado por Lucca, William Pottker e Clayson desmontou o sistema defensivo do Palmeiras, em especial o lado esquerdo.

Felipe Melo e Tchê Tchê não deram a sustentação necessária aos laterais Zé Roberto e Jean. O resultado disso é que o goleiro Fernando Prass foi bombardeado do início ao fim da primeira etapa: ele fez duas defesas antes de sofrer o primeiro gol marcado por William Pottker e não teve nenhuma chance diante de Lucca e Jeferson, os autores dos outros dois gols da Ponte Preta.

SEM FORÇA NO ATAQUE

Se a Ponte Preta fez três gols em 45 minutos (e poderia ter feito mais), o Palmeiras mal chegou à área do goleiro Aranha. De concreto, houve apenas uma chance clara, em uma cabeçada do colombiano Borja. É muito pouco para o time considerado favorito ao título.

“Não temos o que falar, a Ponte comeu a gente”, disse um sensato Felipe Melo no intervalo. Ele estava certo, porém Eduardo Baptista deveria ter ao menos tentado consertar a sua equipe na etapa inicial.

AS MUDANÇAS
As mudanças vieram apenas no segundo tempo. Primeiro com Michel Bastos no lugar de um apático Guerra. Depois com Alecsandro na vaga de Borja. O estrago já estava feito.

O Palmeiras não conseguia pressionar o rival a ponto de diminuir o placar. E para piorar corria sério risco de sofrer o quarto gol, o que praticamente enterraria as chances de chegar à final.

O panorama do jogo mudou na última meia hora porque a Ponte Preta diminuiu o ritmo, já satisfeita com o resultado obtido no primeiro tempo. Cansado, o Palmeiras estava entregue. A vitória dura diante do Peñarol no meio de semana teve reflexos em Campinas.

 

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