A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)
investiga a morte de um torcedor do Vasco no último domingo, antes do clássico
com o Flamengo, no Maracanã. Bruno Macedo dos Santos, de 34 anos, levou dois
tiros quando estava próximo a São Januário.

Inicialmente, a morte foi apontada como um dos
casos que ocorreram durante a confusão entre integrantes de torcidas
organizadas.

A Secretaria Municipal de Saúde, na última
segunda-feira, havia informado que “oito torcedores deram entrada na
unidade [Souza Aguiar] na noite do último domingo (5). Um deles, infelizmente,
não resistiu e faleceu”.

Porém, a investigação trabalha com a hipótese de
que a morte tenha relação com uma desavença entre traficantes. A informação foi
publicada, inicialmente, pelo G1 e confirmada pelo UOL.

No dia seguinte ao clássico, a Associação Nacional
das Torcidas Organizadas (Anatorg) já sustentava a versão ao afirmar que
“não há relação dos torcedores baleados com torcidas organizadas”.


Imagens às quais o RJ2, da Globo, teve acesso
mostram o momento do crime. No vídeo, aparece um grupo de vascaínos caminhando
em uma rua nos arredores de São Januário.

Surge, então, uma moto com dois ocupantes, que
segue Bruno. Os disparos são feitos e ele fica caído no chão, enquanto outros
torcedores se mostram bastante assustados.

Bruno chegou a ser socorrido e levado ao Hospital
Municipal Souza Aguiar, mas não resistiu. Ele tinha anotações criminais por
tentativa de homicídio, formação de quadrilha e envolvimento em brigas de
torcida.

Punição mais severa

Após a confusão no Flamengo e Vasco, a PM suspendeu
duas organizadas do Flamengo e uma do Vasco por 90 dias. Posteriormente, o
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) ampliou a punição por tempo
indeterminado.

A PM também colocou em vigor as medidas de
afastamento que o Ministério Público do Rio de Janeiro havia determinado
anteriormente às discussões do novo termo de ajustamento de conduta (TAC), que
acontece depois da aprovação do Projeto de Lei que previa a anistia das
organizadas.

Desta maneira, Young Flu, do Fluminense, e Fúria
Jovem, do Botafogo, também voltam a estar proibidas de frequentar praças
esportivas.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)
indicou a possibilidade de requerer à Justiça clássicos com torcida única, mas
o assunto foi descartado por Governo do Rio, Federação de Futebol do Rio (Ferj)
e clubes.

Em reunião realizada na sexta-feira (10) para
discutir a segurança para as semifinais do Carioca, o governador Claudio Castro
informou que os envolvidos em brigas de torcida vão ser enquadrados como
“organização criminosa”.

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