temporada 2018 vai se aproximando de seu final com a projeção de um grid bastante diferente para o ano seguinte. Afinal, alguns pilotos têm o futuro em xeque na Fórmula 1, enquanto outros até trocarão de categoria em busca de novos ares. São os casos de Marcus Ericsson e Stoffel Vandoorne.

Aos 28 anos, Ericsson vai competir pela Fórmula Indy em 2019. Na F1 desde 2014, o sueco não conquistou resultados expressivos na categoria. A bordo da Caterham e da Sauber, ele soma apenas 18 pontos na carreira, que não contou com nenhum pódio ou pole position.

Já Vandoorne, contratado pela McLaren como promessa, irá correr pela Fórmula E, categoria de carros elétricos. Prejudicado pelos problemas do carro da equipe britânica, o belga de 26 anos também não conseguiu brilhar desde que estreou na F1, em 2016.

Na última quinta-feira, no autódromo de Interlagos, ambos concederam entrevista coletiva. Questionados sobre o futuro, eles não souberam dizer se um dia voltarão à principal categoria do automobilismo mundial.


“Eu vou para os Estados Unidos totalmente comprometido em fazer um grande trabalho por lá. Eu me vejo ficando por lá um tempo. Mas, no futuro, nunca se sabe o que acontecerá. Eu estou superempolgado em competir lá”, afirmou Ericsson.

“Eu estou começando um novo desafio, e estou bem ansioso com a HWA na Fórmula E. Minha cabeça está focada em fazer um bom trabalho lá. O que acontecer no futuro, é complicado falar agora. Você sabe, o mercado dos pilotos nesse verão foi um pouco maluco e ninguém podia esperar o que aconteceu”, declarou Vandoorne.

Em situação pior está Brendon Hartley, da Toro Rosso. O piloto neozelandês, que estreou na F1 no ano passado, nem sequer sabe por qual categoria irá correr em 2019. A dúvida aumentou após a Red Bull, equipe “mãe” da STR, confirmar Pierre Gasly para o ano que vem.

“Eu estou praticamente na mesma. É melhor não entrar muito nisso. Estou muito focado no meu próprio desempenho neste fim de semana, em trabalhar com o time. Fico focado em mim mesmo. Não há coisas novas a dizer”, disse Hartley.

O caso mais óbvio é o de Lance Stroll, de 20 anos. Para a próxima temporada, o canadense deve trocar a Williams pela Force India, equipe comprada pelo consórcio liderado por seu pai, Lawrence Stroll.

Stroll chegou à Williams no ano passado com um patrocínio milionário de seu pai. Mas nem assim o time de Grove conseguiu montar um carro competitivo. Tanto que sua performance nesta temporada é pior do que a de 2017.

“O ano tem sido muito desafiador. O carro não esteve lá essas coisas e foi uma questão mais de sobreviver a cada fim de semana do que verdadeiramente competir. Não tivemos desenvolvimento do carro como um todo desde a Austrália”, avaliou.

No entanto, entre os entrevistados da última quarta, Lance Stroll é o que parece ter mais perspectivas positivas na categoria. “Ainda estou me desenvolvendo como piloto, estou amadurecendo. É o segundo ano na F1, com mais tempo, mais experiência. Venho absorvendo muita informação, mesmo sendo um ano muito mais desafiador na comparação com o ano passado, mas é a natureza desse esporte”.

Arte: AFP

Fonte: Gazeta Esportiva

 

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