A técnica Pia Sundhage acusou o golpe e não escondeu a decepção pela despedida precoce do Brasil na Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia. O empate por 0 a 0 com a Jamaica, nesta quarta-feira (2), em Melbourne, não foi suficiente para classificar a Seleção. “É muito triste. A gente tinha muitas expectativas. Começamos bem a Copa (com a goleada por 4 a 0 sobre Panamá), mas aqui estamos”, disse a treinadora.

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Pia Sundhage elogiou a atuação das jamaicanas, que montaram uma retranca forte e seguraram o empate. “Elas jogaram bem e a gente não conseguiu mudar essa situação.” Indagada sobre a demora de mexer no time no segundo tempo, Pia admitiu que poderia ter tomado outras decisões. “Essa é sempre uma pergunta que a gente se faz, quando a gente vê que não funcionou. Algumas das situações ali no segundo tempo poderiam ter sido melhores”, disse.

Para a treinadora, a Seleção ficou nervosa com o passar do tempo e passou a errar mais quando o jogo se encaminhava para o empate sem gols. “Quando vemos o resultado, percebemos que foi um pouco tarde.” Ela não quis considerar a campanha da Seleção como um fracasso e assumiu parte da responsabilidade pela eliminação. “No final, o resultado é minha responsabilidade, mas não apenas minha. Tem a ver com a forma como trabalhamos. 

Sobre o que poderia se esperar do futuro do futebol feminino no Brasil, Pia desconversou e comentou que o mais importante no momento era ter os pés no chão para uma análise fria do que foi a participação do Brasil no Mundial. Eu tenho que pensar se algo poderia ter sido feito diferente. Nós fizemos uma boa preparação, bons jogos e bons treinamentos. Há uma distância enorme entre o fracasso e o sucesso. Temos que encarar os resultados”, concluiu.

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