Se para a torcida do Paysandu ou parte dela a revanche cerca a partida do domingo (13) contra o Náutico-PE, às 16h, na Curuzu, para o técnico Hélio dos Anjos, o episódio registrado no estádio dos Aflitos parece ser página virada.  Quem mantém o sabor da vingança vivo, no entanto, lembra-se razão do ocorrido no último jogo entre as equipes, em 2019.

Coincidentemente, o treinador dirigia o Papão quando foi “garfado” pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden e, assim, acabou perdendo a oportunidade de voltar a Série B do Campeonato Brasileiro ao ser derrotado nos pênaltis pelo Timbu, por 5 a 3, após o empate por 2 a 2 no tempo regulamentar.


Em entrevista a um site local, Dos Anjos preferiu não entrar no clima de vingança vivenciado pelos torcedores. “Sou muito sincero em relação a isso. Acho que é uma coincidência ser eu o comandante do Paysandu neste reencontro, nesse grande jogo que teremos pela frente”, afirmou o técnico.

“É uma decisão para nós não por causa daquele jogo (de 2019). É uma decisão para nós pelas nossas necessidades”, ressaltou o técnico, prevendo um jogo dos mais disputados entre duas equipes de tradição no futebol brasileiro. “É um jogo muito bom, de duas camisas pesadas, mas não passa disso”, comentou.

Questionado se algum dia imaginou voltar a dirigir o Paysandu em um duelo de tamanha importância para ambos os times, Dos Anjos afirmou: “De forma alguma. Tenho uma identidade forte com os dois clubes. Mas aquilo ali, mil quatrocentos e poucos dias depois (1.496 no total), no futebol, já acabou.”.

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