Ao mesmo tempo em que o técnico interino do Goiás deixou claro que não se considera campeão, o do Paysandu admitiu que a missão ficou muito difícil, embora não impossível. “Não conquistamos o título. Temos que respeitar o Paysandu, um clube de tradição, com um bom elenco e um grande comandante. Não tem nada resolvido. Fizemos um bom placar para fazer um grande jogo em Goiânia”, disse o esmeraldino Émerson Ávila. “É uma desvantagem grande, mas não está decidido. Vamos fortes para o jogo de volta. O Paysandu evoluiu e vamos em busca do nosso principal objetivo, que é a Série C”, confirmou o bicolor Marquinhos Santos.

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O treinador do Papão destacou o pouco tempo que teve para comandar treinos desde que chegou a Curuzu, ao mesmo tempo em que afirmou que já começou a ver sinais de melhoria na equipe. “É redundante falar do pouco tempo que tive para treinar o time. Ainda tem jogadores que estou conhecendo. Mas os atletas foram guerreiros e entenderam a nossa proposta”, disse. “O cansaço bateu, o que foi normal pelo desgaste, pelos jogos e viagens. Mas creio que achamos um norte. Um time bem postado e mais próximo do que tem que ser o Paysandu, mas ainda longe do que quero”, completou Santos.


A partida marcou o retorno do atacante Dalberto, ao time bicolor. Para Marquinhos Santos, o atleta tem muito para contribuir na sequência da temporada. “Dalberto foi meu atleta no Juventude, nos ajudou a ter o acesso e brigar pelo título da Série C de 2019. Levei comigo para disputar a Série A com a Chapecoense e o conheço como poucos treinadores, sei o que ele pode entregar. Garanto que se ele tivesse começado, não teria tido o mesmo rendimento entrando no decorrer. É um atleta que usa muito a força”, destacou.

O comandante bicolor lembrou que para domingo, diante do Manaus-AM, ele vai ter que trabalhar com outro elenco para outra competição, o que vem sendo uma constante desde que chegou. “Quando não se tem tempo para colocar sua filosofia de trabalho, ainda mais com elencos diferentes para as competições, tudo fica mais difícil. O torcedor está magoado, mas é uma mágoa de tempos. Hoje o Paysandu sai de campo fortalecido”.

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