Uma vitória merecida. Este foi o discurso uníssono dos jogadores do Paysandu ao deixarem o gramado da Arena Pernambuco, ontem, após o triunfo sobre o Santa Cruz-PE. Com os três pontos conquistados, o Papão quebrou a sequência de duas derrotas seguidas – Brasil-RS e Ceará-CE. “Apesar do gol que sofremos, nosso time continuou bem na partida”, ressaltou o volante Augusto Recife. “Mesmo saindo atrás não desistimos e chegamos à vitória”, completou.

O goleiro Emerson destacou a importância da vitória para o Papão e também ressaltou a boa atuação bicolor. “A estratégia adotada por nosso time foi muito bem executada”, elogiou.

Para o atacante Bergson, o Paysandu não poderia ter deixado a Arena com ao menos um empate. “Fomos superiores o jogo inteiro. Sofremos o gol, não nos deixamos nos abater e, no final, conseguimos o resultado que queríamos”, disse. “Tivemos muita personalidade”, concluiu.


Falta reforço, mas e a grana para trazer?

O Paysandu precisa de 4 a 5 jogadores para fortalecer o seu elenco com vistas ao “returno” da Série B do Brasileiro, cujo início acontece no dia 8 de agosto, com o time bicolor enfrentando o Oeste-SP, em São Paulo. O problema é que o clube não dispõe de dinheiro em caixa para fechar a vinda dos atletas pretendidos. A informação foi passada por Roger Aguilera, um dos novos integrantes do departamento de futebol bicolor.

“Essa é a quantidade de jogadores que estamos precisando, só que neste momento não temos os recursos necessários para negociar a vinda desses profissionais”, admitiu o dirigente. “Num momento de tanta dificuldade, quem vai querer botar o seu dinheiro?”, indagou o cartola, que aguarda o orçamento financeiro, conforme revelou, que ficou de ser passado à direção de futebol do clube pelo presidente Tony Couceiro.

De acordo com Roger, alguns nomes jogadores já estão com os nomes agendados pelo clube. “Ocorre que a gente só pode fechar alguma coisa tendo o dinheiro nas mãos. Sem esse dinheiro, fica impossível fazer alguma coisa”, salientou. O dirigente não chegou a adiantar quais seriam esses “reforços”, como chegou a falar, e nem quais as posições deles.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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